loading

I Liga/Balanço: A edição 2016/17 de A a Z

A edição 2016/17 da I Liga portuguesa de futebol de A a Z.

I Liga/Balanço: A edição 2016/17 de A a Z

A – ANDRÉ SILVA
O avançado do FC Porto foi o melhor marcador português do campeonato, com 16 golos, a grande maioria (11) na primeira volta, na qual foi o jogador revelação e uma das figuras da prova.

Na segunda metade, com a chegada do brasileiro Soares, o jovem internacional ‘AA’ luso, de 21 anos, passou para segundo plano, sendo mesmo relegado, várias vezes, para o banco dos suplentes.

B – BAS DOST
Contratado ao Wolfsburgo por 10 milhões de euros, o internacional holandês, de 27 anos, foi, por larga margem, o melhor marcador da prova, com 34 golos, tendo mesmo ‘ameaçado’ Lionel Messi na corrida à Bota de Ouro.

Autor de um ‘póquer’ - num embate em Tondela em que ainda falhou um penálti -, três ‘hat-tricks’ e seis ‘bis’, foi uma das grandes figuras do Sporting, acabando com 50% dos tentos da equipa ‘leonina’.

C – CASILLAS
Na segunda época ao serviço do FC Porto, o guarda-redes campeão do Mundo pela Espanha esteve bem melhor do que na temporada de estreia, ao não cometer grandes erros e voltar a ter momentos altos nos jogos ‘grandes’.

Aos 36 anos, foi um dos responsáveis pelo registo defensivo dos ‘dragões’, que sofreram menos 11 golos do que em 2015/16, mas não conseguiu evitar o ‘36’ do Benfica e rechear o seu palmarés, que continua a ‘zero’ de ‘azul e branco’.

D – DANIEL RAMOS
Contratado após a quinta jornada ao ‘secundário’ Santa Clara para substituir o brasileiro Paulo César Gusmão, que pareceu um erro de ‘casting’, o técnico de 46 anos ‘pegou’ no Marítimo no 17.º e penúltimo lugar levou-o até à Europa.

A formação insular terminou o campeonato na sexta posição, à custa de bom futebol, pautado por resultados marcantes, nomeadamente em casa, onde não passou nenhum dos ‘grandes’ e o Benfica sofreu o primeiro desaire (2-1).

E – ELISEU
Não foi primeira escolha de Rui Vitória para o lugar de lateral esquerdo, face à presença do espanhol Grimaldo, mas no final, garantido o ‘tetra’, o campeão europeu, de 33 anos, foi a figura da festa do Benfica.

Munido de uma lambreta enfeitada a preceito, e que já está no Museu Cosme Damião, junto ao troféu do 36, Eliseu, que termina contrato no final da temporada, deu espetáculo no balneário e no Marquês de Pombal.

F – FEJSA
Junto a Luisão, Jardel, André Almeida e Salvio, o sérvio forma o quinteto de jogadores presentes nos quatro títulos do Benfica, mas, entre os cinco tetracampeões, é o único que soma quatro títulos em apenas quatro épocas na Luz.

À frente da defesa, Fejsa, de 29 anos, foi o elemento que equilibrou a equipa, conseguindo, mesmo não se livrando de algumas lesões, o maior número de presenças desde 2013/14, sendo que, quando faltou, foi bem substituído por Samaris.

G – GELSON MARTINS
Depois de ter sido uma das revelações da época passada, confirmou todo o seu potencial, de desequilibrador, cotando-se como uma das grandes figuras do Sporting, a par do ponta de lança Bas Dost.

Com 22 anos, o extremo internacional luso, que marcou seis golos, é um dos jogadores mais pretendidos do campeonato, sendo candidato a protagonizar uma das principais transferências do próximo defeso.

H – HERNÂNI
Emprestado pelo FC Porto ao Vitória de Guimarães, depois de uma época no Olympiacos, foi uma das figuras do conjunto de Pedro Martins, terminando a prova com oito golos, um número muito interessante para um extremo.

O jogador de 26 anos contribuiu, com a sua velocidade, para muitos dos triunfos dos minhotos, sendo que, na segunda volta, com a partida de Soares, atuou muitas vezes na frente, nas costas de Marega. O quarto posto tem o seu selo.

I – IURI MEDEIROS
Pela terceira época consecutiva, foi emprestado pelo Sporting e, uma vez mais, efetuou uma época de grande nível, agora no Boavista, depois de já ter brilhado ao serviço de Arouca (2014/15) e Moreirense (2015/16).

Aos 23 anos, e depois de ter feito a pré-temporada, Iuri Medeiros voltou a ‘pedir’ uma oportunidade de Alvalade, ao ser o melhor marcador dos ‘axadrezados’, com sete golos, e uma exibição brilhante na Luz, onde faturou de livre direto.

J – JONAS
As lesões fizeram-no perder quase toda a primeira volta, mas ainda chegou a tempo de ser decisivo no quarto título consecutivo do Benfica, com 11 golos e três assistências na segunda metade da prova.

O avançado brasileiro, de 33 anos, já não foi a tempo de lutar pela revalidação do título de melhor marcador, mas ainda acabou no ‘top 5’, mostrando que não foi por acaso que o Benfica lhe renovou o contrato até 2019.

K – KROVINOVIC
Na segunda época em Vila do Conde, o jovem médio croata, de 21 anos, foi uma das grandes figuras do Rio Ave, dando um toque de classe ao meio-campo da formação comandada por Capucho e, depois, por Luís Castro.

Filip Krovinovic foi um dos melhores marcadores da equipa, com cinco golos – perdendo apenas para Guedes (oito) e Gil Dias (seis) -, e, de acordo com a imprensa, tem vários interessados no seu concurso para a próxima temporada.

L – LUISÃO
Muitos davam-no como ‘acabado’, o quarto central, um jogador incapaz de, aos 36 anos, ser titular do Benfica, mas o ‘capitão’ mostrou nas quatro linhas que estava mais do que preparado, afirmando-se como uma das figuras do tetracampeão.

Titular desde a sétima ronda, depois de ser afastado do ‘onze’ por uma lesão, Luisão foi o líder da defesa ‘encarnada’, com um sentido posicional notável, fazendo uma dupla de enorme categoria com o jovem Lindelöf, de 22 anos.

M – MITROGLOU
Depois de ter sido o autor do golo do título a época passada (1-0 em Alvalade), cotou-se como o melhor marcador do Benfica, com 16 golos, alguns determinantes, como os conseguidos em Braga, com enorme categoria, e Moreira de Cónegos.

O avançado internacional grego, de 29 anos, sentiu a ausência de Jonas, com quem combina na perfeição, mas assumiu as suas responsabilidades goleadoras – sem a ajuda de penáltis - quando não houve o ‘pistolas’.

N – NUNO MANTA SANTOS
Chamado para substituir, interinamente, José Mota, após a 14.ª jornada, com a equipa no 17.º e penúltimo lugar, o então adjunto arrancou com bons resultados e acabou por ser confirmado até final da época, para depois renovar.

Nuno Manta Santos, de 38 anos, ficou e fez muito mais do que ‘simplesmente’ garantir a primeira manutenção de sempre do Feirense na I Liga, conseguindo subir atá a um impensável oito lugar, depois de três últimos e um penúltimo.

O – ÓLIVER
De regresso ao FC Porto, que terá de pagar 20 milhões de euros ao Atlético de Madrid para ficar com o seu passe em definitivo, conforme constava no contrato de empréstimo, foi uma das deceções da temporada.

Apesar de ter tido muitos minutos e ter sido quase sempre titular, o médio espanhol, de 22 anos, raramente mostrou o nível exibido em 2014/15, ‘prejudicado’ pelo sistema, que não beneficiou a sua forma de jogar.

P – PIZZI
Foi a grande figura do Benfica e da edição 2016/17 da I Liga portuguesa de futebol, como ‘maestro’ dos tetracampeões, um ‘8’ que foi titular em todos os jogos, até selado o ‘tetra’, e correspondeu com golos (10) e assistências (oito).

Aos 27 anos, o jogador natural de Bragança, que chegou como extremo, fez a melhor época ao serviço dos ‘encarnados’, no lugar que a época passada tinha sido de Renato Sanches, vendido ao Bayern Munique.

Q – QUIM MACHADO
Foi o segundo treinador do Belenenses e um das muitas vítimas do ‘festival’ de ‘chicotas psicológicas’ que assolou a edição 2016/17 da I Liga portuguesa de futebol, com sete clubes a terem dois técnicos e seis a atingirem os três.

O clube do Restelo, que começou com Julio Velázquez e acabou com Domingos Paciência, foi um dos seis que dispensaram dois treinadores, numa prova em que apenas cinco clubes finalizaram a época com os técnicos que a iniciaram.

R – RUI VITÓRIA
Depois de seis épocas marcantes sob o comando de Jorge Jesus, o Benfica escolheu Rui Vitória como treinador e, dois anos depois, o saldo é perfeito, com dois campeonatos conquistados, que completaram um inédito ‘tetra’.

A temporada não foi fácil, face às muitas lesões em jogadores importantes, mas o técnico de 47 anos encarou sempre a situação da melhor forma, com as ausências de uns a serem oportunidades para outros aproveitarem.

S – SOARES
Foi a grande sensação do mercado de janeiro, ao encaixar da melhor forma no ataque do FC Porto, pelo qual marcou 12 golos na segunda volta, depois de ter faturado sete pelo Vitória de Guimarães, para um total de 19.

Segundo melhor marcador do campeonato, estreou-se com um ‘bis’ na receção ao Sporting e não mais parou de marcar, acabando até por ‘eclipsar’ o jovem André Silva, que apontou 11 tentos até meio e depois apenas cinco.

T – TONDELA
Como aconteceu a época passada, pareceu muito cedo condenado à descida à II Liga, mas acabou por salvar-se com uma parte final notável, com cinco vitórias nos últimos seis jogos, depois de apenas três nos primeiros 28.

O treinador Pepa foi o ‘herói’ da salvação, um ano depois de a proeza ter pertencido a Petit, que foi o seu antecessor e rumou ao Moreirense, que salvou. As ‘vítimas’ acabaram por ser o Arouca e o Nacional.

U – ÚLTIMO
Após cada temporada, partem sempre algumas ‘estrelas’ da I Liga, tentadas por campeonatos mais competitivos, pelos milhões, como aconteceu a meio da prova, com o benfiquista Gonçalo Guedes a rumar ao Paris Saint-Germain.

O último jogo poderá também já ter sido realizado por outros ‘craques’, como os benfiquistas Ederson, Lindelöf e Grimaldo, os sportinguistas Gelson, William e Adrien ou os portistas Danilo André Silva ou Brahimi. O mercado ditará leis.

V – VANÁ
Vanailson Luciano de Sousa Alvez, ou simplesmente Vaná, chegou a Portugal no último defeso com um desconhecido, mas, depois de ‘roubar’ a titularidade a Peçanha, deu-se a conhecer na baliza do Feirense.

O brasileiro proveniente do Coritiba, de 26 anos, foi um dos responsáveis pela ‘grande’ segundo volta do conjunto de Santa Maria da Feira, com uma série de grandes atuações, com destaque para a realizada no Dragão (0-0).

W – WELTHON
O avançado do Paços de Ferreira foi o melhor marcador entre os jogadores das equipas que ficaram fora dos cinco primeiros lugares, ao concluir a prova com 11 golos, seis na primeira volta e cinco na segunda.

O jogador brasileiro de 24 anos, que em 2013/14 tinha atuado na equipa B do Sporting de Braga, parece ter vários interessados para a próxima época, pelo que provavelmente deixará a ‘Capital do Móvel’.

X – XEKA
Contratado ao Sporting da Covilhã, começou a época na equipa B do Sporting de Braga, mas foi promovido à principal e as suas exibições tiveram ‘eco’ lá fora, com os franceses do Lille a contratarem-no em janeiro.

A sua saída não foi a única causa da segunda volta falhada dos ‘arsenalistas’, que promoveram mais jogadores da equipa secundária, como Artur Jorge, Gamboa e, a acabar, Pedro Neto, com estreia a marcar na penúltima ronda.

Y – YACINE BRAHIMI
O médio internacional argelino é o maior virtuoso do FC Porto, o seu maior ‘artista’, mas teve grandes dificuldades em ‘convencer’ Nuno Espírito Santo, o que explica que apenas tenho somado 16 encontros como titular.

Quando ganhou confiança e conquistou um lugar no ‘onze’, o que aconteceu pouco antes de participar na Taça das Nações Africanas, deu outra qualidade ao futebol dos portistas, que foram claramente mais fortes com a sua presença.

Z – ZÉ MANUEL

Emprestado pelo FC Porto, clube no qual, provavelmente, nunca jogará, foi o autor do golo que selou a segundo e última derrota do Benfica, derrotado por 1-0 pelo Vitória de Setúbal, no Estádio do Bonfim.

A formação sadina mostrou-se, aliás, perita em ‘roubar’ pontos aos dois primeiros: não perdeu com o Benfica (1-1 na Luz e 1-0 em casa) e o FC Porto (0-0 em casa e 1-1 no Dragão, onde João Carvalho impediu os ‘dragões’ de serem líderes).

Confira aqui tudo sobre a competição.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Roger Schmidt tem condições para continuar no Benfica?