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I Liga/Balanço: Liderança de oito meses 'embalou' Benfica para o 'tetra'

Uma liderança de setembro a maio, em oito ‘longos’ meses, faz do Benfica, pela quarta vez seguida, o campeão português de futebol, num percurso mais regular e consistente do que FC Porto e Sporting.

I Liga/Balanço: Liderança de oito meses 'embalou' Benfica para o 'tetra'

Sem Gaitan e Renato Sanchez, mas com Carrillo, Cervi, Zivkovic ou Rafa, o Benfica somou o 36.º título e um inédito ‘tetra’ em 113 anos de história, que premiou a consistência e uma travessia que cedo começou a ser ‘vincada’, quando assumiu a 19 de setembro a liderança e não a largou mais.

A um empate quase no arranque, em casa com o Vitória de Setúbal (1-1), a 21 de agosto, seguiu-se a melhor série de vitórias, com sete triunfos, até visitar o Dragão (1-1).

Foi aí que a equipa conseguiu chegar a uma vantagem de cinco pontos, primeiro para o FC Porto e depois para o Sporting, que ‘arrumou’ com um triunfo na Luz por 2-1.

As muitas lesões na primeira metade da época – Fejsa, Ederson, Jonas, Mitroglou, Grimaldo e outros - não roubaram competência à equipa de Rui Vitória, capaz de somar sucessos e de fraquejar menos do que os rivais.

A transição de ano, com a viragem para a segunda volta, foi dos piores momentos das ‘águias’, que perderam oito pontos (derrotas nos Barreiros e Bonfim e empate com Boavista), ficando com apenas mais um do que o FC Porto.

Ainda assim, a liderança do Benfica só esteve em risco quando, à 26.ª jornada, empatou na Capital do Móvel, a 18 de março, só que o FC Porto desaproveitou, um dia depois (1-1 com o Vitória de Setúbal).

Na jornada seguinte, o Benfica recebeu o FC Porto e só perderia a liderança em caso de derrota, num jogo em que esteve quase sempre por cima e nada pareceu estar em risco (1-1).

A história da I Liga continuaria a escrever-se nas restantes jornadas, com o Benfica a somar ‘magros’, mas saborosos triunfos (Moreirense, Estoril e Rio Ave) e também um precioso empate 1-1 em Alvalade.

Nas duas últimas saídas de enorme risco, com o FC Porto no Marítimo e o Benfica no Rio Ave, foram os ‘dragões’, novamente, a caírem (1-1) e o ‘tetra’ foi garantido na ronda seguinte, com um claro 5-0 ao Vitória de Guimarães.

Sem brilhantismo – terá sido dos quatro títulos o que teve menor impacto ao nível das exibições -, mas com rigor, o Benfica soube manter uma estrutura que se tem habituado a ganhar.

Os pilares da conquista continuam a ser o presidente Luís Filipe Vieira, os treinadores que escolhe, com Rui Vitória a ser bicampeão, num ‘tetra’ que teve o seu início com Jorge Jesus, e com um plantel que mistura a experiência de longos anos no Benfica, com estreantes à espera de vencer.

Luisão (14 anos de clube e mais de 500 jogos), Jardel, André Almeida, Salvio e Fejsa fizeram o pleno no ‘tetra’, numa equipa em que Ederson, Nelson Semedo, Lindelöf, Pizzi – 10 golos e oito assistências -, ou o inevitável Jonas, lesionado em boa parte da primeira volta, foram de grande valia.

O Benfica teve ainda os recursos necessários para colmatar, sempre que necessário, ausências importantes, num grupo que se dá o luxo de ter Mitroglou (16 golos), Raul Jiménez, Rafa, Zivkovic, Samaris, Eliseu ou até o guarda-redes Júlio César, sem esquecer Gonçalo Guedes, crucial até sair, em janeiro.

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