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I Liga/Balanço: FC Porto 'montanha-russa' falhou nos momentos da verdade

O FC Porto viveu uma época ‘montanha-russa’, começando como ‘outsider’, parecendo depois imparável até sucumbir quando dependia apenas de si, falando-lhe a fibra dos campeões para quebrar um jejum de quatro anos na I Liga de futebol.

I Liga/Balanço: FC Porto 'montanha-russa' falhou nos momentos da verdade

Na primeira oportunidade para passar para a frente, isolada, o FC Porto desperdiçou-a em casa (1-1 com o Vitória de Setúbal) e na segunda, na ronda seguinte, na visita ao Benfica, faltou-lhe a ousadia dos verdadeiros ganhadores, contentando-se com nova igualdade (1-1).

Na fase decisiva, empatar cinco jogos em sete não é bom para quem ambiciona ser campeão: a Nuno Espírito Santo e seus pupilos faltou o instinto ‘matador’ para aproveitar as ocasiões de recuperar pontos e de resolver os desafios sem se por a jeito de imponderáveis, nomeadamente justificadas queixas da arbitragem.

Herdando a equipa completamente descaracterizada – na atitude, na forma de jogar, na ambição, na filosofia, basicamente em tudo –, Nuno Espírito Santo partia em aparente desvantagem face a Benfica e Sporting.

FC Porto tardou a encontrar-se, entre desfavoráveis ‘lapsos’ da arbitragem e incapacidade concretizadora, acabando por renascer com um sofrido 1-0 sobre o Sporting de Braga, com golo do miúdo Rui Pedro (90+5), após quatro jogos em ‘branco’ em várias provas e um 1-1 com o Benfica.

O tento ‘épico’ pareceu dar um pontapé, definitivo, na má sorte e a ‘onda’ do Dragão foi crescendo até que atingiu nove êxitos seguidos, que se conjugarem com empate do Benfica em Paços de Ferreira (0-0), que à 26.ª jornada deixava o saudoso primeiro lugar à distância de um triunfo perante o Vitória de Setúbal, que navegava na segunda metade da classificação.

O Dragão, que não era líder isolado desde a 14.ª jornada da época anterior, encheu-se, mas o FC Porto, com novas queixas dos ‘juízes’, não foi além de igualdade (1-1) perante um adversário que tinha a obrigação de vencer.

Na jornada seguinte, novo ensejo, em casa do adversário direto, o Benfica: recuperou de desvantagem com Maxi Pereira (1-1) a silenciar a Luz, mas depois o rival mostrou mais vontade, mantendo-se na liderança para a reta final, na qual o Dragão voltou a tropeçar várias vezes.

O FC Porto pecou também por perder 45 minutos em boa parte dos jogos, já que poucas vezes iniciou os desafios com a postura mandona que se exige a quem não espera pela sorte para ser bem-sucedido.

Após uma época de estreia com algumas ‘fífias’, Casillas foi patrão de uma defesa certamente mais segura e consistente do que na temporada passada, enquanto no meio-campo, Danilo foi intocável patrão num ‘miolo’ sem mais ‘indiscutíveis’.

André Silva (16 golos) fixou-se como o ponta-de-lança e no inverno recebeu a companhia do ex-vimaranense Soares (19), mas o jovem internacional português, entretanto obrigado a pisar outros terrenos em campo, apagou-se com a equipa na fase decisiva, estando 10 partidas sem marcar.

Layun foi a grande figura do FC Porto em 2015/16, porém Alex Telles tirou-lhe o lugar e Nuno Espírito Santo raramente lhe deu oportunidades, enquanto outros jogadores foram colocados regularmente fora das zonas onde claramente rendem mais, disso se ressentindo, naturalmente, o coletivo.

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