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I Liga/Balanço: 'Bis' de Vitória, um dos cinco treinadores 'sobreviventes'

Rui Vitória cumpriu a segunda época ao comando do Benfica e voltou a sagrar-se campeão, entrando para a história como o treinador do primeiro tetra ‘encarnado’ na I Liga portuguesa de futebol.

I Liga/Balanço: 'Bis' de Vitória, um dos cinco treinadores 'sobreviventes'

A formação da Luz ficou longe dos 88 pontos e das 29 vitórias da época passada, mas baixou para metade (quatro para duas) o número de derrotas e não perdeu qualquer jogo frente aos adversários diretos, depois dos três desaires de 2015/16.

Numa época em que completou 47 anos, Rui Vitória foi um dos cinco técnicos que começou e acabou no mesmo clube uma temporada repleta de ‘chicotadas’, em que sete clubes tiveram dois treinadores e seis chegaram aos três.

Além de Rui Vitória, os técnicos dos outros ‘grandes’ também chegaram ao fim, embora, sem cumprirem os objetivos com que partiram e passavam por impedir o quarto cetro consecutivo dos ‘encarnados’.

Na estreia num ‘grande’, Nuno Espírito Santo conseguiu que o FC Porto lutasse quase até final pelo título, mas foi vítima de 10 empates, mais duas derrotas, uma a fechar (1-3 em Moreira de Cónegos), já com o campeonato ‘acabado’.

Por seu lado, e depois de ter perdido o título a época passada com 86 pontos, na estreia pelo Sporting, Jorge Jesus falhou completamente na segunda época, ficando desde muito cedo fora da corrida a um cetro que os ‘leões’ não conquistam desde a temporada 2001/02. O terceiro lugar é uma desilusão.

Entre os ‘pequenos’, Pedro Martins foi ‘rei’, ao conduzir o Vitória de Guimarães ao quarto posto, o primeiro depois dos ‘grandes’, superando um Sporting de Braga que partiu como claro favorito ao lugar.

Além dos quatro primeiros, o outro clube que não mudou de treinador foi o Vitória de Setúbal, com José Couceiro a aguentar-se, longe dos lugares da Europa, mas também suficientemente afastado dos últimos (12.º), numa época em que roubou cinco pontos ao Benfica e quatro ao FC Porto.

Os restantes conjuntos mudaram todos de treinador, sendo que, dos sete que só fizeram uma alteração, dois melhoraram claramente, o Marítimo, com a entrada de Daniel Ramos, e o Feirense, com Nuno Manta Santos, que começou como interino.

O Rio Ave também subiu de produção com Luís Castro, tal como o Boavista, com a aposta em Miguel Leal, enquanto Pepa conseguiu o ‘milagre’ da manutenção no Tondela, repetindo o feito de Petit, que substituiu, na época passada.

Por seu lado, o Paços de Ferreira não sofreu grandes alterações, com a troca de Carlos Pinto por Vasco Seabra, enquanto o Desportivo de Chaves baixou claramente de produção com Ricardo Soares, também porque Jorge Simão, contratado pelo Sporting de Braga, levou jogadores importantes.

Jorge Simão não foi, no entanto, na nada feliz em Braga, acabando por ‘obrigar’ António Salvador a ‘repescar’ Abel Ferreira, que tinha feito a transição na primeira volta e voltou, da equipa B, para fechar o campeonato.

Os ‘arsenalistas’ não ganharam nada com a saída de José Peseiro e o Belenenses também perdeu com o ‘adeus’ de Julio Velázquez e a entrada de Quim Machado, que acabou por ter de ceder o lugar a Domingos Paciência.

Entre os restantes clubes que tiveram três técnicos, destaque para Petit, que salvou o Moreirense na última ronda, depois de Pepa e Augusto Inácio o terem deixado imediatamente acima da ‘linha de água’.

Com a exceção do Estoril-Praia, que acabou em ‘grande’ com Pedro Emanuel, mais nenhum outro clube ganhou alguma coisa ao ter três técnicos, nomeadamente o europeu Arouca, que teve de deixar partir Lito Vidigal para o Maccabi Telavive e pagou-o com uma despromoção mais do que improvável.

Quanto a Manuel Machado, viveu a época mais atribulada da sua carreira, ao ficar ligado aos dois clubes que desceram, o Nacional e o Arouca.

Começou dos insulares - que nada ganharam com a sua troca por Jokanovic, depois substituído por João de Deus – e, depois, foi o sucessor de Lito Vidigal no Arouca, que recebeu em 10.º e entregou em 14.ª a Jorge Leitão, para a descida.

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