loading

Euro sub-19: Portugal cede ao pragmatismo inglês e volta a falhar o título

A seleção portuguesa de futebol de sub-19 foi hoje incapaz de contrariar o pragmatismo da congénere da Inglaterra e falhou pela terceira vez a conquista do título europeu da categoria, ao perder por 2-1 na final do Euro2017.

Euro sub-19: Portugal cede ao pragmatismo inglês e volta a falhar o título

O avançado Lukas Nmecha, autor do golo que ditou a vitória nas meias-finais sobre a República Checa, aos 90+3 minutos, voltou a ser o herói inglês, ao marcar o tento do triunfo sobre Portugal, aos 68, depois de Easah Suliman ter colocado os britânicos em vantagem, aos 50, e o autogolo de Dujon Sterling ter restabelecido o empate, aos 56.

Mesmo reduzida a 10 jogadores nos minutos finais, devido à expulsão de Tayo Edun, aos 86, a Inglaterra segurou a magra vantagem e obrigou a seleção nacional a ter de contentar-se, de novo, com o segundo lugar, relembrando as finais perdidas em 2003, com a Itália, e em 2014, frente à Alemanha.

Portugal já venceu a competição por três vezes, em 1961, 1994 e 1999, mas nenhuma desde o Europeu passou a disputar-se na categoria de sub-19, em 2002, tal como acontecia com a Inglaterra, que, no anterior escalão, tinha nove títulos conquistados, um dos quais frente à equipa lusa, em 1971.

No estádio Tengiz Burjanadze, em Gori (Geórgia), Portugal manteve o domínio territorial, mas sem se conseguir aproximar-se da baliza adversária e foram os ingleses que dispuseram da melhor oportunidade, aos 27 minutos, na sequência de um remate de Mason Mount no interior da área que foi desviado por Diogo Dalot.

Sem conseguir entrar com perigo na área britânica, Domingos Quina experimentou pouco depois um remate de longe, mas sem sucesso, e a incursão de Sessegnon na defesa nacional terminou da mesma forma, ligeiramente ao lado da baliza portuguesa.

A acalmia da primeira parte foi rapidamente quebrada após o intervalo, quando Suliman inaugurou o marcador, aos 50 minutos, desviando de cabeça para a baliza desguarnecida, na sequência de um livre de Mount que foi devolvido pelo poste, apesar da estirada do guarda-redes Diogo Costa.

Mesaque Dju poderia empatado cinco minutos mais tarde, aproveitando uma hesitação do guarda-redes Aaron Ramsdale, mas o remate do avançado, a cerca de um metro da linha de golo, saiu sobre a barra, e foi então que o selecionador português ‘mexeu’ na equipa.

Hélio Sousa substituiu João Filipe por Rafael Leão aos 56 minutos e os resultados foram imediatos: o Abdu Conte efetuou um cruzamento longo do lado direito e o recém-entrado avançado pressionou Sterling, mas talvez não o suficiente para, por si só, justificar o autogolo do defesa inglês.

Portugal iniciou nessa altura o seu melhor momento no jogo e poderia por duas vezes ter consumado a reviravolta, mas os remates de Quina e de Rui Pedro foram detidos com segurança por Ramsdale e quando o guardião britânico estava fora de ação foi Sterling que bloqueou a conclusão de Adbu Conte.

O ânimo da ‘equipa das quinas’ sofreu um rude golpe quando a Inglaterra se recolocou em vantagem, aos 68 minutos, numa jogada de contra-ataque, conduzida de forma perfeita por Mount, que libertou a bola na altura exata para Nmecha marcar mais um golo decisivo.

O avançado Rui Pedro ainda procurou inverter o rumo dos acontecimentos, com um remate ligeiramente ao lado do poste, mas nem a expulsão de Edun, devido a uma falta dura sobre Madi Queta retirou a compostura dos ingleses, apesar da pressão final da equipa nacional.

No último lance do encontro, Diogo Costa correu até à área adversária para ajudar na marcação de um pontapé de canto e a bola, caprichosamente, foi ao encontro do guarda-redes luso, mas o remate saiu muito por alto e, com ele, a derradeira esperança de levar o jogo para o prolongamento.

Confira aqui tudo sobre a competição.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Quem será o próximo presidente FC Porto?