Benfica soma segunda derrota da pré-época contra o Hull City

Depois de uma primeira parte pobre e de um nulo ao intervalo, os ‘encarnados’ viram Bowen marcar o único golo do encontro, aos 59 minutos, e dominaram o jogo na última meia hora - já com os melhores jogadores em campo -, mas sem impedir a vitória dos ingleses, em inferioridade numérica a partir dos 77.

Dois dias depois da vitória sobre os espanhóis do Bétis (2-1), o técnico do Benfica, Rui Vitória, optou por fazer nove alterações no ‘onze’ face a esse jogo, com destaque para Aurélio Buta, que cumpriu 90 minutos como lateral-direito em bom nível.

Com as habituais segundas opções em campo e muitos jovens no ataque, o jogo ofensivo do Benfica ressentiu-se, o que contribuiu para uma primeira parte sonolenta, uma vez que os ingleses também não fizeram melhor.

Os únicos momentos de perigo nasceram de remates de fora da área, nomeadamente pelos benfiquistas André Horta (18 minutos) e Mitroglou (39), ambos defendidos por McGregor, e pelo uruguaio Abel Hernandez, com um ‘tiro' à trave da baliza de Júlio César (31).

Após o intervalo, as duas equipas surgiram com outra dinâmica, mas foi o Hull City que chegou ao golo, aos 59 minutos, por Bowen, que roubou a bola a Lisandro Lopez, entrou na área e, com um remate colocado, não deu hipóteses a Bruno Varela.

A partir dos 64 minutos, com as entradas de Zivkovic, Jonas e Seferovic, o futebol do Benfica transformou-se para melhor e de imediato começaram a surgir as oportunidades de golo, nomeadamente por Jonas, que atirou para defesa de McGregor (66).

A pressão ‘encarnada’ intensificou-se após a expulsão de Dawson (77), que impediu Seferovic de se isolar, mas o marcador não mudou, apesar das tentativas de Eliseu (82) e Seferovic (remate ao poste, aos 83).

A partida contou com dois árbitros - Hugo Malheiro na primeira parte e Nuno Almeida na segunda -, no âmbito dos testes que a Federação Portuguesa de Futebol está a efetuar ao vídeo-árbitro.