O Paços de Ferreira ‘salvou’ hoje um ponto na visita ao terreno do Belenenses, ao fazer face ao maior ímpeto dos ‘azuis' e empatar 1-1, em jogo da 14.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Os pacenses, que terminaram reduzidos a 10 elementos, por expulsão de Luiz Phellype nos instantes finais, adiantaram-se no marcador por Pedrinho, aos 44 minutos, mas os ‘azuis', depois de muito ‘carregarem' sobre a defensiva visitante, conseguiram chegar ao empatar, aos 81, através de Yebda.
Ainda assim, as duas equipas somaram o quarto jogo seguido sem vencer no campeonato, após três desaires consecutivos que traziam na prova.
À exceção de algumas incursões por parte das duas equipas, o primeiro tempo foi tecnicamente mal jogado, com muitas decisões incompreensíveis dos jogadores, quase sempre a optarem por passes mal medidos e se
Um cabeceamento de Yebda por cima e um remate fraco de Fredy, à figura de Mário Felgueiras, foram, durante largos minutos, os únicos apontamentos dignos de registo no Restelo.
Apenas nos instantes finais se ‘quebrou' a monotonia, primeiro numa grande ocasião construída por Diogo Viana que não teve o seguimento que se pedia parte de Jesús Hernández, antes de Benny ganhar espaço e atirar às malhas laterais.
Domingos Paciência tinha pedido "eficácia e pragmatismo" aos ‘azuis' na véspera do encontro, mas foram os pacenses que chegaram ao golo na primeira situação de que dispuseram, já em cima do intervalo: canto cobrado por Xavier, a bola percorreu a área e ficou à mercê de Pedrinho, que rematou de imediato e acabou por beneficiar de um desvio em Florent.
A formação lisboeta não quis perder tempo e regressou dos balneários revigorada e determinada a dar a volta ao resultado, como se pôde provar pelas tentativas de Fredy, Jesús Hernández e Diogo Viana, embora nenhuma delas com o resultado pretendido.
A entrada de Tiago Caeiro, que se juntou a Maurides - este lançado ao intervalo -, trouxe maior agressividade ofensiva ao Belenenses, que passou a privilegiar os cruzamentos na tentativa de servir as duas ‘torres' atacantes.
De resto, os ‘azuis' tanto porfiaram que alcançaram mesmo o empate, precisamente na sequência de um cruzamento de Diogo Viana - o melhor elemento na partida - ao qual correspondeu com precisão Yebda.
Se os ‘castores' já só se preocupavam em impedir os ataques do adversário, carregaram a ‘fundo' na ‘marcha atrás' na fase final, sobretudo depois de verem Luiz Phellype ser expulso, acabando por segurar o difícil empate na visita a Lisboa.
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