FC Porto-Boavista: Jesualdo Ferreira pede para se «trabalhar mais»

Momentos após o triunfo sobre o Boavista (2-0), naquela que foi a sexta vitória consecutiva do FC Porto, o técnico recordou que a equipa tem tido um grande número de jogos e sublinhou que os jogadores não se irão deslumbrar por tamanha distância sobre os rivais.

“Apesar de, neste momento, sermos os primeiros classificados da Liga e com uma distância pontual que parece confortável, penso que temos de trabalhar muito mais e melhorar muito mais algumas questões tácticas. Há uma grande sequência de jogos e poucos treinos. Não vamos ter uma posição de comodismo”, disse Jesualdo.

O treinador portista esclareceu que a sua equipa sempre pensou ter 18 pontos neste momento do campeonato, mas pediu para “não se fazer um romance”, já que ainda “falta muito campeonato”.

“O FC Porto tem sempre de ganhar e, por isso, é que vamos alterando algumas situações durante o jogo. É preciso encontrar algumas modificações tácticas, mas isso faz-se durante o jogo, mesmo que os sócios, por vezes, não gostem das exibições”, explicou.

Jesualdo Ferreira desvalorizou ainda a saída, com descontentamento, de Raul Meireles, sublinhando que houve apenas uma falha de comunicação do banco para dentro do campo.

Por seu lado, o treinador do Boavista lamentou os “erros em demasia” da sua equipa, mas afirmou ter obrigado o FC Porto, sobretudo na segunda parte, a atenções redobradas.

“Subimos mais no terreno na segunda parte e explanámos bem o nosso futebol. Pensámos que poderíamos empatar o jogo, já que sentimos o FC Porto muito intranquilo”, disse Jaime Pacheco, atacando a equipa de arbitragem pelos cartões amarelos mostrados aos “axadrezados” por Artur Soares Dias.

Jaime Pacheco disse que essa arbitragem “condicionou” os jogadores, considerando que, “se calhar, o Boavista tem de mudar as cores da camisola”, mas mostrou “confiança” no plantel que comanda.

LUSA