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Abel Ferreira: «O penálti sobre o Ricardo Horta não serve de desculpa»

Declarações do treinador do Sporting de Braga, Abel Ferreira, após o jogo com o Marselha, da segunda mão dos 16 avos de final da Liga Europa de futebol, disputado em Braga, que terminou com um triunfo bracarense, por 1-0.

Abel Ferreira: «O penálti sobre o Ricardo Horta não serve de desculpa»

«Demos uma boa imagem. Foi um grande jogo de futebol. Dou os parabéns aos meus jogadores pela qualidade, pela intensidade, pelo espírito de equipa. Nas duas mãos, o nosso adversário foi melhor, mas hoje claramente o Braga foi superior.

Só não cumprimos o quarto objetivo [na Liga Europa]. O primeiro foi conseguido: entrar na fase de grupos. O segundo era passar, e foi conseguido. O terceiro era passar em primeiro, e foi cumprido. Ficar em primeiro implicaria apanhar um adversário mais acessível. Infelizmente, não foi isso que aconteceu. Assumi o quarto [objetivo] falhado, mas, pior do que não passar, é não ter objetivos.

Eu disse que não podíamos perder uma oportunidade de aprender com aquele jogo [derrota em Marselha, por 3-0], e a prova disso foi o que fizemos hoje aqui. Esta equipa, coletivamente, andou 30% abaixo da média no jogo de lá. Para nos batermos com estas equipas, temos de andar 30% acima. Tínhamos de perceber o que fez realmente a diferença.

Eu falo da derrota abertamente, aprendo com ela, com os erros individuais, meus e dos jogadores, e tornámo-la em grandes oportunidades. Foi o que fizemos na casa de um rival nosso [triunfo sobre o Vitória de Guimarães (5-0)] e hoje, aqui. Esta vitória tem de ser a nossa imagem, da intensidade, com e sem bola. A exigência tem de ser esta, seja qual for o adversário, para que o nosso sonho possa ser realidade.

[Wilson Eduardo] Esse jogador já jogou comigo a avançado. Estes jogadores que estão aqui conheço-os a todos como a minha mão. Uma das funções do treinador é conhecer o homem e o jogador. Nada do que eles fizeram aqui hoje me surpreende. Tenho de ser o ‘cão de caça' para estes jogadores. As vitórias trazem mais exigência, mais alerta, mais foco. Criámos mais oportunidades aqui do que em alguns jogos em casa, com equipas bem inferiores. O jogar para ganhar constantemente dá muito trabalho.

Esta época não falo mais de arbitragens. Eu sinto-me envergonhado por muitas das coisas que vão existindo por essa praça. Se hoje não vencemos por mais, é porque não fomos eficazes o suficiente. O árbitro pode errar um penálti, e temos mais 70, 80 minutos para ir atrás do que queremos. Houve o penálti sobre o Ricardo Horta, o amarelo ao Paulinho, mas não serve de desculpa».

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