Os já despromovidos Real Massamá e Gil Vicente despediram-se hoje da II Liga de futebol com um empate (1-1), no encontro de encerramento da 38.ª e última da progva, que podia ter tido mais golos.
Numa partida que serviu apenas para cumprir calendário, as duas equipas mostraram que queriam acabar da melhor forma o último jogo nos escalões profissionais. Os tentos madrugadores dos avançados brasileiros Dimba, aos 10 minutos, para o Gil Vicente, e de Carlos Vinícius, aos 11, para o Real, foram apenas as duas ocasiões concretizadas das várias desperdiçadas ao longo dos 90 minutos.
A entrada em campo apática e relaxada de Real e Gil nem perspetivava que os golos fossem aparecer tão cedo, mas, ainda dentro do primeiro quarto de hora e num espaço de dois minutos, ambas as formações marcaram.
Primeiro, foram os gilistas, através do ponta de lança Dimba, a aproveitar bem uma bola prensada no ‘coração’ da área, depois de um livre rasteiro cobrado por James do lado direito. No lance seguinte e numa transição rápida, foi o segundo melhor marcador do campeonato, Carlos Vinicius, a corresponder com eficácia ao cruzamento de Paulinho.
Mesmo com as oportunidades materializadas, a qualidade e o futebol apresentado pelas duas equipas espelhava aquilo que foi a temporada, face aos respetivos últimos lugares do campeonato. Só mesmo em lances de bola parada e em erros de marcação as balizas ficavam em perigo.
O extremo brasileiro Jefferson Nem ainda voltou a ter uma chance para o Real na ‘cara’ de João Costa, porém o guardião emprestado pelo FC Porto foi mais forte no duelo. A resposta não se fez tardar, mas a bola à barra enviada por Tiger e o corte em cima de linha de golo de Marcos Barbeiro mantinham a igualdade.
No regresso dos balneários, a toada manteve-se, assim como o equilibro. Tudo o que ia surgindo acabara por ser por mais demérito do que por mérito. O Real, ainda assim, tinha a seu favor o vento, voltando a dispor de mais duas oportunidades. Carlos Vinícius deslumbrou-se no frente e frente com João Costa depois apanhar a defesa desatenta e, novamente de bola parada, Tiago Morgado atirou em cheio no ferro.
Enquanto o Real apostava somente na velocidade dos seus alas velozes, o Gil preferia controlar a bola com o intuito de encontrar espaços, mas em que o resultado se alterasse.
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