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José Mota: «Tenho um orgulho tremendo em comandar estes jogadores»

Declarações de José Mota, treinador do Desportivo das Aves, após a derrota frente ao FC Porto, por 3-1, na Supertaça portuguesa de futebol, em jogo disputado no Estádio Municipal de Aveiro.

José Mota: «Tenho um orgulho tremendo em comandar estes jogadores»

“[A primeira parte] é a continuidade do que fizemos a época passada, nomeadamente no último terço do campeonato. Uma equipa forte com atitude positiva e hoje demonstramos que conseguimos alcançar objetivos quando trabalhamos afincadamente.

Conseguimos ter este tipo de atitudes e esta equipa deu-me um gozo tremendo. Tenho um orgulho tremendo em comandar estes jogadores, foram sempre positivos, jogaram, em muitas fases do encontro, melhor do que o FC Porto e tivemos boas oportunidades.

A partir do segundo golo, mereceram a vitória. A grande força de equipas como o Aves muitas das vezes não é física, mas o que os jogadores dão mentalmente. O 1-1 estava a dar-nos força para isso. A partir do golo do Maxi Pereira percebi que era difícil dar a volta. Após o golo fiz uma substituição para dinamizar e mostrar aos jogadores que estávamos a lutar. Houve momentos em que podíamos estar em vantagem, a situação do Braga que podia fazer o 2-1 e não sei se o FC Porto conseguiria recuperar.

[Cumprimento a Sérgio Conceição no final] Dei-lhe os parabéns. Foi o vencedor, não vou arranjar desculpas. Imaginem que ganhávamos o jogo, se calhar iam dizer que o Aves ganhou, mas o FC Porto esteve mal. Temos de ser realistas, o Aves esteve bem, mas o FC Porto venceu, foi mais eficaz, parabéns ao FC Porto. Foi isso que lhe disse. Ele disse-me que adorou a minha equipa pela competitividade e organização.

O que queremos no campeonato é jogar contra os ‘grandes’ a dividir o jogo como fizemos, com oportunidades de golo. O FC Porto também as teve, foi uma final digna com equipas que se entregaram ao jogo, duas equipas competitivas e quem ganhou foi o público. Não é fácil para o Aves discutir o jogo contra o poderio do campeão nacional. Nos 90 minutos não se notou essa diferença, o FC Porto foi mais eficaz.

Tivemos dificuldades para formar o plantel, em dar continuidade aos jogadores que pretendia da época passada. Não é fácil. Os nossos jogadores foram valorizados a época passada, jogadores que não puderam continuar, uma série de fatores que fez com que a equipa começasse a ‘conta-gotas’ esta época. Houve jogadores chegaram muito mais tarde que os outros, mas vieram. São as limitações de um clube pequeno que se começa a cimentar e a ter o orgulho desta massa associativa que nos ajuda a ultrapassar estas dificuldades.”

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