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Rui Jorge: «Acredito que nos faltou agressividade e concentração»

Declarações de Rui Jorge (selecionador português de sub-21) no final do jogo com a Polónia (1-3), da segunda mão dos ‘play-off’ de apuramento para a fase final do Campeonato da Europa de sub-21 de 2019.

Rui Jorge: «Acredito que nos faltou agressividade e concentração»

«É um momento dececionante. Tivemos uma má entrada em jogo, não conseguimos contrariar os pontos fortes da Polónia nas bolas paradas, neste caso nos pontapés de canto. Não fomos suficientemente fortes para impedir uma das características boas deles e acabámos por ser penalizados por isso. Com um golo sofrido, não tivemos discernimento para serenar e passámos para uma desvantagem de dois golos em sete minutos, o que ainda perturbou mais a equipa, sofrendo um terceiro golo num terceiro remate da Polónia.

A partir daí, com tudo muito adverso, acho que nos soltámos um pouco, conseguimos ainda na primeira parte começar a dominar, a criar oportunidades, mas não demonstrámos estar à altura do jogo e saímos derrotados.

Se os jogadores acusaram nervosismo? Não, foi mesmo por incapacidade. Quando estamos perante uma bola parada, um pontapé de canto, quando sabemos os posicionamentos, quando sabemos o que vai acontecer e não temos capacidade para o evitar....

Houve muita falta de agressividade da nossa equipa nos primeiros minutos e quando isso acontece contra equipas já de bom nível, como é o caso desta Polónia, corremos riscos e podemos ser muito penalizados.

Acredito que nos faltou agressividade e concentração – o primeiro golo deles é em exemplo disso. Contra equipas como esta tem de se estar ao mais alto nível, disse-o antes do jogo, caso contrário corre-se o risco de isto acontecer. Não conseguimos demonstrar que éramos melhores.

Se fica pelo caminho a melhor equipa? Não. O processo de seleção para uma fase final de um Europeu de sub-21 é árduo e nós cometemos demasiados erros para estarmos presentes na fase final. Por isso, não consigo dizer que ficou de fora a melhor equipa.

Tenho alguma dificuldade em falar de uma geração dourada. Além disso, quando há uma geração dourada nossa também surgem nos outros países. Uma fase final de um Europeu de sub-21 é sempre um momento ótimo de crescimento individual para estes jogadores, uma experiência única, sendo certo que alguns destes, que poderão chegar a alto nível no futebol internacional, não terão outra oportunidade na carreira. Seja como for, só lá vão estar aqueles que conseguiram demonstrar que são mesmo bons, e nós não conseguimos».

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