loading

Jorge Simão protagoniza a oitava «chicotada psicológica» na I Liga

O Boavista protagonizou hoje a oitava mudança de treinador na edição 2018/19 da I Liga, ao despedir o técnico Jorge Simão, que deixa a equipa no 15.º lugar da prova, após 18 jornadas.

Jorge Simão protagoniza a oitava «chicotada psicológica» na I Liga

Jorge Simão estreou-se ao comando do Boavista com um triunfo frente ao Benfica (2-1), na sexta jornada da I Liga 2017/18, que terminou no oitavo lugar, depois de somar 42 pontos em 29 jogos, e pular oito posições.

Na presente temporada, e em vésperas de novo jogo com os ‘encarnados’, terça-feira, na Luz, para a ronda 19 da I Liga 2018/19, o Boavista é 15.º, com 16 pontos, contra 15 do Desportivo das Aves, 14 do Feirense e 12 do Desportivo de Chaves.

Somando as duas épocas, Jorge Simão, que será substituído interinamente por Jorre Couto e Alfredo Castro, somou na I Liga 16 vitórias, 10 empates e 21 derrotas (44-59 em golos), para um total de 58 pontos.

Na lista das ‘chicotadas’, Jorge Simão sucedeu a Lito Vidigal, que na sexta-feira saiu do comando técnico do Vitória de Setúbal, 13.º da tabela, com 19 pontos.

Sandro Mendes, que era o diretor desportivo dos sadinos, vai assumir o comando técnico de forma provisória, com vista à 19.ª jornada da I Liga, a receção ao Sporting, na quarta-feira.

Vidigal foi o primeiro técnico a abandonar um dos emblemas do principal campeonato português na segunda volta, depois de seis 'chicotadas' na primeira metade, entre elas no Sporting, que substituiu José Peseiro pelo holandês Marcel Keizer, e no Benfica, que dispensou Rui Vitória e nomeou Bruno Lage técnico interino, antes de reafirmar a decisão de forma definitiva.

O Sporting foi mesmo o clube que protagonizou a primeira 'chicotada psicológica', após a oitava jornada, com a saída de Peseiro, com os 'leões' no quinto lugar.

Seguiu-se, interinamente, Tiago Fernandes, que viria a conseguir dois triunfos por 2-1, no recinto do Santa Clara e na receção ao Desportivo de Chaves, equipa que passaria a orientar à 13.ª ronda, sucedendo a Daniel Ramos, já depois de ter entregado o comando da equipa ‘leonina’ a Keizer.

Anteriormente, Cláudio Braga tinha protagonizado a segunda 'chicotada', ao deixar o Marítimo no 12.º posto, após uma série 'negra' de 10 jogos sem vencer nas várias competições, entre as quais a derrota por 3-0 no terreno do Feirense, que ditou a eliminação da Taça de Portugal.

Petit voltou a ser o ‘bombeiro’ de serviço, mas a vitória para os madeirenses só chegou à sétima tentativa, na 16.ª ronda, na receção ao Portimonense (2-1), num encontro em que o antigo médio esteve ausente do banco, devido à morte do pai, sendo que os insulares seguem no 11.º posto.

O Desportivo de Chaves 'aguentou' Daniel Ramos até à 12.ª jornada, quando seguia no 18.º e último lugar, apenas com duas vitórias e um empate, na receção ao Benfica (2-2). Com Tiago Fernandes, o registo não melhorou e os transmontanos continuam a carregar a lanterna-vermelha.

O Rio Ave contratou o 'chicoteado' Daniel Ramos para suceder a José Gomes, que rumou aos ingleses do Reading, e, sob o comando do técnico natural de Vila do Conde, ainda não voltou a ganhar.

Rui Vitória levou os 'encarnados' à conquista dos títulos de campeão nas épocas 2015/16 e 2016/17, mas a derrota por 2-0 no terreno do Portimonense, na 15.ª jornada, levou à saída do clube lisboeta.

Bruno Lage, que orientava a equipa B, estreou-se como técnico provisório com uma vitória por 4-2 na receção ao Rio Ave, num encontro em que esteve a perder por 2-0. Soma três triunfos em três jogos no campeonato.

O mesmo processo aconteceu no detentor da Taça de Portugal, o Desportivo das Aves, precisamente pela eliminação nos quartos de final frente ao Sporting de Braga (2-1), com a saída de José Mota a acontecer depois de uma série de jogos sem ganhar, que se estende até 19 de dezembro de 2018.

Para o seu lugar foi contratado Augusto Inácio, que teve um impacto imediato: na primeira jornada ao comando da nova equipa, venceu por 2-1 em casa o Vitória de Setúbal que deu a subida ao 16.º lugar, ainda assim em zona de despromoção.

Entre os 12 'sobreviventes', destaque para Nuno Manta Santos, que, aos 40 anos, é o treinador no ativo com mais jogos consecutivos na I Liga (72).

Confira aqui tudo sobre a competição.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Roger Schmidt tem condições para continuar no Benfica?