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Frederico Varandas diz que pedido de desculpa envergonhado não chega

O presidente do Sporting disse hoje que "um pedido de desculpas envergonhado" não é suficiente para fazer esquecer as agressões aos membros da direção dos ‘leões’ e frisou que o exemplo tem de vir de cima.

Frederico Varandas diz que pedido de desculpa envergonhado não chega

Na sequência da agressão por parte de um adepto do FC Porto ao diretor-geral das modalidades dos ‘leões’, Miguel Albuquerque, durante o jogo de hóquei em patins entre as duas equipas no passado sábado, e de um ato idêntico a um dirigente do Sporting na tribuna do Estádio da Bessa, num encontro da I Liga de futebol, com o Boavista, Frederico Varandas voltou a repudiar e pediu que os agressores sejam banidos.

“Isto não pode ser esquecido, ignorado e tolerado. As federações, a Liga, os conselhos de disciplina e a secretaria de Estado não podem fingir que isto não aconteceu. As leis, se existem, que haja coragem para aplicá-las", disse o presidente ‘leonino’, acrescentando: “Não chega um telefonema pessoal para o presidente a pedir desculpa, nem um pedido desculpa envergonhado em 'off'. O exemplo vem de cima.”

Em conferência de imprensa realizada no Auditório Artur Agostinho, em Alvalade, Frederico Varandas fez-se acompanhar pelos diretores das modalidades ‘leoninas’, mas, enquanto discursava e respondia às questões da comunicação social, apenas estava o vice-presidente Miguel Afonso.

Varandas insistiu para dizer que a culpa também pertence aos clubes, porque são responsáveis pela segurança nos recintos desportivos, e mostrou-se surpreendido pela ausência de uma declaração por parte do presidente da federação da patinagem.

“Os agressores têm de ser banidos, os dirigentes, se forem cúmplices, têm que ser expulsos e os clubes por organizarem os eventos têm de ser responsabilizados. O Estado tem de legislar e criar condições para que não se volte e repetir. O desporto não pode ser um território sem lei nem justiça. Isto merece uma resposta ao mais alto nível”, apelou.

De seguida, deixou a garantia de que, quer no Estádio José Alvalade quer no Pavilhão João Rocha, a segurança não será colocada em causa.

“Nesta casa, esta direção garante que todos os nossos rivais foram tratados em segurança e é assim que vai continuar a ser. O problema da violência é grave e envergonha este país, envergonha este país”, terminou.

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