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Madaíl pede à UEFA justiça igual à aplicada a italianos no «CalcioCaos»

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) mostrou-se hoje ''surpreendido'' com a exclusão do FC Porto da próxima Liga dos Campeões e pediu ''justiça igual'' à UEFA, perguntando se o CalcioCaos também não foi um ''caso de corrupção''.

''Deixou-nos ficar um pouco surpreendidos, porque alguns dos argumentos que estão no relatório da comissão disciplinar são argumentos em que não transparecem princípios de equidade, que foi aquilo que tínhamos pedido'', afirmou Gilberto Madaíl, em entrevista à Agência Lusa.

O presidente da FPF sublinhou que esta é uma ''decisão intermédia'', ainda passível de recurso para a Comissão de Apelo da UEFA e para o Tribunal Arbitral do Desporto, em Lausana, e afirmou que a federação vai ''pensar bem a decisão a tomar''.

''Quando, no relatório da comissão disciplinar, se frisa que o que se passou não tem nada a ver com o caso italiano, porque no caso italiano não houve corrupção de árbitros, eu pergunto: Afinal houve corrupção de quê? Mesmo que tenha sido de jogadores, eu pergunto se o conceito de corrupção não é igual?'', questionou.

Madaíl foi claro ao pedir ''tratamento igual'' para o FC Porto em relação aos clubes italianos implicados no CalcioCaos (AC Milão, Juventus, Fiorentina e Lazio), frisando que a FPF tudo fará para defender o interesse dos clubes portugueses.

''Espero que haja atendimento para que a situações iguais (haja) tratamentos iguais, e que as pessoas não se refugiem em interpretações dos regulamentos, que podem ser feitas de muitas maneiras. A nossa preocupação é a defesa dos interesses do futebol português e da imagem do futebol português'', sublinhou.

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