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Manchester City fora das competições europeias por duas épocas

O campeão inglês de futebol Manchester City foi hoje banido por duas épocas das competições europeias devido ao incumprimento de regras do ‘fair play’ financeiro, anunciou hoje a Câmara Adjudicatória do Órgão de Controlo Financeiro (CFCB) da UEFA.

Manchester City fora das competições europeias por duas épocas

Em comunicado, a UEFA explica que o processo concluiu que existiram, da parte do clube inglês representado pelos portugueses João Cancelo e Bernardo Silva, “quebras significativas” das leis do ‘fair play’ financeiro estabelecidas pelo organismo de cúpula do futebol europeu, nomeadamente através da sobrevalorização das receitas de patrocínios entre 2012 e 2016, pelo que ficarão de fora das competições europeias para que se apurarem em 2020/21 e 2021/22, além do pagamento de uma multa de 30 milhões de euros.

A decisão, hoje emitida pela Câmara Adjudicatória do CFCB, órgão presidido pelo jurista português José da Cunha Rodrigues, é passível de recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).

A investigação arrancou de forma oficial em março de 2019 e teve por base uma série de documentos publicados pelo Football Leaks, do português Rui Pinto, entretanto detido em Portugal e a aguardar julgamento, divulgados pela revista alemã Der Spiegel em novembro de 2018.

Entre os documentos e correspondência eletrónica estavam provas de como o dono dos ‘citizens’, Mansour Bin Zayed Al Nahyan, da família no poder em Abu Dhabi, financiava grande parte do acordo anual de patrocínio com a companhia aérea Etihad.

Segundo um dos ‘emails’, apenas oito milhões viriam diretamente da Etihad na temporada de 2015/16, uma das abrangidas pela investigação, com o resto a chegar do Abu Dhabi United Group, a empresa que detém o City, o que constitui uma forma de 'fugir' às regras implementadas sobre o máximo que um dono pode investir na equipa, camuflando-as de receitas com patrocínios.

As leis de ‘fair play’ financeiro foram introduzidas pela UEFA em 2011 para restringir os gastos com salários de jogadores e a quantidade de dinheiro que os donos dos clubes europeus podem investir para esconder as despesas e gastos, impedindo os emblemas de registar despesas demasiado elevadas para as receitas que registarem.

Este é o segundo processo de 'fair play' financeiro a envolver os bicampeões ingleses, que em 2014 foram multados em 60 milhões de euros.

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