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Taça: Sporting e FC Porto no 20º «duelo» de uma história de equilíbrio

O Sporting e o FC Porto encontram-se domingo pela 20ª vez na Taça de Portugal em futebol, após 19 “duelos” e 34 jogos marcados por grande equilíbrio, embora com ligeira vantagem dos “azuis e brancos”.

Taça: Sporting e FC Porto no 20º «duelo» de uma história de equilíbrio

Em termos globais, os “dragões” contam mais três apuramentos (11 contra oito) e comandam ainda com menor expressão em termos de vitórias (12 contra 11) - num conjunto de confrontos que apresenta 11 empates - e de golos marcados (46 contra 44).

O equilíbrio espelha-se também, e de forma intensa, nas quatro finais disputadas entre as duas equipas: as três primeiras necessitaram de segundo jogo (finalíssima) e a última, a época passada, apenas foi resolvida na segunda parte do prolongamento.

No total, e com dois “canecos” para cada equipa, o que poderiam ter sido apenas quatro jogos e 360 minutos de futebol transformaram-se em... sete “batalhas”, cinco delas com tempo extra, e longos 780 minutos de intenso equilíbrio.

A primeira final aconteceu em 1977/78 e, após um empate a um golo no primeiro jogo, após prolongamento, o Sporting venceu o segundo, a finalíssima, por 2-1, com tentos de Vítor Gomes e Manuel Fernandes. Seninho ainda reduziu, aos 80 minutos.

O segundo confronto (1993/94) também só foi decidido no segundo jogo, que, a exemplo do primeiro, não foi conclusivo em 90 minutos: o FC Porto venceu por 2-1, no tempo suplementar, graças a uma grande penalidade apontada por Aloísio, aos 91 minutos.

Em 1999/2000, e para não variar, o primeiro confronto nada decidiu, nem com a ajuda do prolongamento (1-1), pelo que se voltou a disputar uma finalíssima, de novo ganha pelos portistas, desta vez por 2-0, com tentos brasileiros de Clayton e Deco.

A última “batalha”, a época passada - já com os regulamentos a preverem a “lotaria” das grandes penalidades para decidir, em caso de igualdade nos 120 minutos -, também foi para tempo extra e quem decidiu foi o “leão” Rodrigo Tiui, com golos aos 112 e 117 minutos.

Os “duelos” entre portistas e “leões” na segunda prova mais importante do calendário futebolístico luso não se resumem, porém, às finais e têm uma longa história, pois começaram na primeira eliminatória da longínqua sexta edição da prova, em 1943/44.

A 16 de Abril de 1944, no Estádio do Lima, no Porto, os anfitriões venceram por 2-0, com tentos de Correia Dias e Artur de Sousa “Pinga”, e, a 23 de Abril, no Lumiar, em Lisboa, os portistas estiveram a perder por 3-1, mas chegaram à igualdade (3-3).

O FC Porto levou a melhor no primeiro confronto, o Sporting “vingou-se” nos três seguintes (1944/45, 51/52, só no jogo de desempate, em Coimbra, e 53/54) e os “azuis e brancos” igualaram a três, com sucessos em 57/58 e 60/61.

Se os primeiros seis “duelos” acabaram empatados, a três, os seis seguintes nada mudaram, já que o FC Porto levou a melhor em 1966/67, 76/77 e 83/84 e o Sporting conseguiu o apuramento em 65/66, de novo em Coimbra) e 86/87 e, pelo meio, venceu a final de 77/78.

O desempate, a favor dos “dragões”, só aconteceu, assim, a partir da década de 90, com cinco sucessos portistas (1991/92, 93/94, 1999/2000, 2000/2001 e 2005/2006), para apenas dois dos “leões” (1995/96 e 2007/2008).

Ainda assim, o aparente desequilíbrio “esbarra” no facto de os sete confrontos terem dado origem a 10 encontros e de 70 por cento dos mesmos terem necessitado de prolongamento. O 20º capítulo escreve-se domingo, em Alvalade, e promete... 120 minutos de emoção.

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