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Jogadores do E. Amadora avançam com pré-aviso de greve

Os futebolistas do Estrela da Amadora avançaram hoje com o pré-aviso de greve para os jogos com o Paços de Ferreira e Sporting e apenas o desconvocam quando a Direcção do clube da Liga pagar a totalidade dos salários em atraso.

Jogadores do E. Amadora avançam com pré-aviso de greve

''Os jogadores vão avançar com o pré-aviso de greve para os próximos dois jogos e apenas quando for paga a dívida total será desconvocada'', anunciou o presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol, Joaquim Evangelista, acrescentando que “os jogadores vão continuar a treinar e a honrar os seus compromissos”.

O pré-aviso de greve aplica-se aos jogos com o Paços de Ferreira e o Sporting, das 10ª e 11ª jornadas do campeonato, mas os jogadores defrontam domingo o Benfica, na oitava ronda, pois o pré-aviso tem que ser feito com cinco dias úteis de antecedência.

O encontro da nona jornada, com o FC Porto, no Estádio José Gomes, foi adiado de 23 de Novembro para 17 de Dezembro, pelo que o clube ''tricolor'' só voltará a jogar a 30 de Novembro, em Paços de Ferreira, caso a greve seja desconvocada.

Em conferência de imprensa realizada na sede do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, em Lisboa, os jogadores do Estrela da Amadora concretizaram a ameaça depois de várias promessas de regularização da situação por parte da Direcção, que não foram cumpridas.

“Ontem (quinta-feira), pelas 22:30, o presidente do Estrela da Amadora deslocou-se ao sindicato e garantiu que pagava em dinheiro aos jogadores após o treino de hoje. Hoje, depois do treino, solicitou que aguardassem, porque iria receber a verba. Entre as 12:00 e as 19:00 não receberam nada. É tempo de dizer basta”, denunciou Joaquim Evangelista.

O presidente do organismo sindical adiantou que os jogadores tomaram esta decisão para “honrarem a sua palavra e não seguirem o mesmo caminho (da Direcção), dizendo que fazem e depois não fazem”.

O capitão de equipa ''tricolor'', o defesa Hugo Carreira, lembrou que existem “três meses de salários em atraso desta época e um da temporada passada”, advertindo que “a paciência tem limites”.

“Sermos mais profissionais é impossível. O presidente falou comigo e disse-me que estava a tratar das coisas. Mas não vale a pena enumerar as explicações. Queríamos só que tivessem cumprido”, lamentou o defesa.

O presidente do Estrela, António Oliveira, adiou por várias vezes esta semana o pagamento de 142.000 euros, para regularizar um mês dos três meses de salários em atraso desta época aos 41 elementos do plantel profissional, situação que levou ao abandono do treinador Lito Vidigal.

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