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Covid-19: Associação Comercial do Porto defende necessidade de «salvar a economia»

O presidente da Associação Comercial do Porto, Nuno Botelho, defendeu hoje que para se «salvarem vidas» é necessário «salvar a economia» e que as medidas apresentadas pelo Governo são «um pequeno balão de oxigénio» para as empresas.

Covid-19: Associação Comercial do Porto defende necessidade de «salvar a economia»

“Como afirmou o Presidente da República, para salvarmos vidas, temos de salvar a economia. Para voltarmos a ter estabilidade e confiança, temos de ter empresas e emprego”, afirmou hoje o presidente da Associação Comercial do Porto.

Numa resposta enviada à Lusa, Nuno Botelho salientou que “ninguém melhor do que os empresários” compreendem “o alcance das palavras” do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mas que a situação das empresas, especialmente do setor do turismo, face ao surto de Covid-19, é “grave e preocupante”.

“Não se trata de um exclusivo do Porto ou do Norte, mas como é obvio toda esta conjuntura de incerteza afeta mais as zonas com uma economia mais dinâmica, como é o nosso caso”, referiu, acrescentando que “os maiores exportadores nacionais estão no Norte”.

“Com uma Europa em crise, com um mundo paralisado, a exportação portuguesa vai sofrer bastante e isso terá também efeitos muito negativos na economia e no emprego”, salientou.

Quanto às medidas anunciadas pelo Governo para as empresas, o presidente da ACP afirmou que, do ponto de vista fiscal, são “positivas e um pequeno balão de oxigénio”, mas que serão “sempre curtas e impotentes” caso a duração desta crise se prolongue.

“Adiar obrigações fiscais é um alívio no curto prazo, desde que as coisas melhorem dentro de dois ou três meses. É isso que esperamos todos, pela nossa saúde e para a sobrevivência da nossa economia. Mas estas medidas, serão sempre curtas e impotentes para uma crise de maior duração”, defendeu Nuno Botelho, que acredita que os portugueses vão conseguir dar “uma grande resposta”.

“Devemos dar um sinal positivo, um sinal de esperança. O país não pode parar, a economia não pode parar”, concluiu.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira.

Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de hoje.

O estado de emergência proposto pelo Presidente prolonga-se até às 23:59 de 02 de abril, segundo o decreto publicado quarta-feira em Diário da República que prevê a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo dos cidadãos em casa e restrições à circulação na via pública, a não ser que tenham justificação.

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