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Covid-19: Leis da concorrência aliviadas por permitirem colaboração entre mercados

As leis da concorrência vão ser aliviadas temporariamente no Reino Unido para permitir que os supermercados colaborem operacionalmente para «alimentar o país» durante a pandemia do coronavírus Covid-19, anunciou o Ministério do Ambiente, Agricultura e Alimentação britânico.

Covid-19: Leis da concorrência aliviadas por permitirem colaboração entre mercados

As redes de supermercados vão poder partilhar informações sobre os níveis de reservas, colaborar para manter loja abertas e partilhar veículos para o transporte e distribuição e até colaborar em termos de trabalhadores.

"Ao aliviar temporariamente elementos das leis da concorrência, os nossos retalhistas podem trabalhar juntos nos seus planos de contingência e partilhar os recursos necessários entre si durante estas circunstâncias sem precedentes”, justificou o ministro do Ambiente, George Eustice.

Esta medida junta-se ao levantamento dos limites horários para os motoristas de camiões que entregam produtos às lojas, que entraram hoje em vigor, e a suspensão a partir de sábado da taxa de 0,05 libras (0,06 euros) sobre os sacos de plástico para acelerar as entregas reservadas pela Internet.

O aumento da procura nos supermercados britânicos por pessoas preocupadas com os efeitos da pandemia resultou no esvaziamento de prateleiras, levando os supermercados a impor limites à compra de certos bens, como massas, papel higiénico, arroz, sabão e leite.

“Se nos conseguirem ajudar limitando a procura de bens essenciais e nos deixarem concentrar nas necessidades principais dos nossos clientes, estamos confiantes de que vamos conseguir continuar a alimentar o país”, disse na quinta-feira o presidente executivo da Tesco, Dave Lewis.

Vários supermercados esgotaram os horários de entrega, incluindo o ‘site’ Ocado, que só opera através da Internet e que suspendeu o funcionamento temporariamente "por alguns dias” por ter chegado ao limite da capacidade, com 170 mil entregas ao domicílio marcadas para os próximos quatro dias.

Introduziram também horários de compra para pessoas mais idosas ou com problemas de saúde, que são mais vulneráveis ao vírus, e também para empregados e profissionais de saúde.

O Reino Unido identificou até quinta-feira, data do último balanço, 3.269 casos positivos em 64.581 pessoas testadas, das quais 144 morreram, embora o número de diagnósticos positivos apenas inclua pessoas sob tratamento, não estando a ser feitos testes a pessoas com sintomas ligeiros em isolamento doméstico.

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