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Covid-19: Moody's põe 'rating' da África do Sul no 'lixo'

A agência de notação financeira Moody's desceu o 'rating' da África do Sul, juntando-se assim às outras duas agências de notação financeiro, dificultando ainda mais o acesso aos mercados da economia africana mais industrializada.

Covid-19: Moody's põe 'rating' da África do Sul no 'lixo'

A descida da opinião sobre a qualidade do crédito soberano da África do Sul surge numa altura em que o país entrou em isolamento por 15 dias, e é originada pela "contínua deterioração da robustez orçamental e um crescimento económico muito fraco".

De acordo com a nota que acompanha a revisão do 'rating' para Ba1, um nível abaixo da recomendação de investimento, os analistas da Moody's alertam que não antecipam "que a política económica atual consiga resolver de forma eficaz".

Na nota, a Moody's diz que a Perspetiva de Evolução Negativa "reflete o risco de o crescimento económico ser ainda mais fraco e o peso da dívida subir ainda mais depressa e de forma mais significativa do que o previamente antecipado, degradando a capacidade de suportar a dívida e, eventualmente, o acesso a financiamento".

A degradação do 'rating' dificulta de forma substancial o acesso da África do Sul aos mercados financeiros, já que muitos investidores institucionais, como fundos de pensões, exigem que pelo menos uma das três principais agência de 'rating' atribuam uma classificação acima do nível de investimento para poderem investir.

Com a degradação das condições económicas mundiais e o aumento das taxas de juro exigidas pelos investidores para transacionarem dívida pública dos países africanos, o acesso a financiamento torna-se mais importante, já que a África do Sul enfrenta um défice orçamental este ano, que deve alargar-se devido às medidas de contenção da propagação da covid-19.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 572 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 26.500.

O número de mortes causadas pela covid-19 em África subiu para 94 com os casos acumulados a ultrapassarem os 3.400 em 46 países, segundo a mais recente atualização das estatísticas sobre a pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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