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Covid-19: PR da Guiné-Bissau renova estado de emergência até 11 de maio

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou hoje o estado de emergência no país até 11 de maio no âmbito do combate à pandemia do novo coronavírus.

Covid-19: PR da Guiné-Bissau renova estado de emergência até 11 de maio

"A renovação do estado de emergência tem a duração de 15 dias, iniciando-se às 00:00 do dia 27 de abril de 2020 e cessando às 00:00 de 11 de maio de 2020", refere o decreto presidencial enviado à imprensa.

O Presidente guineense justifica a decisão de prolongar por mais duas semanas o estado de emergência no país por considerar que o "país ainda não está em condições de afirmar ter o controlo de toda a situação".

"Por isso, para que o esforço e sacrifício coletivo consentidos nos últimos 30 dias continuem a ter os efeitos desejados, há que continuar a adotar algumas medidas restritivas de direitos, liberdades e garantias fundamentais, na medida do estritamente necessário para prevenção e combate à covid-19", refere o decreto presidencial.

A Guiné-Bissau tem 52 casos confirmados de covid-19, três dos quais já foram dados como curados, e não há registo de mortes.

No âmbito do combate à pandemia, as autoridades guineenses encerraram as fronteiras, bem como serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas, e locais de culto religioso.

Foram também impostas medidas de restrição de circulação, que só autorizam as pessoas a sair de casa entre as 07:00 e as 12:00 para abastecimento de bens essenciais.

Umaro Sissoco Embaló declarou pela primeira vez o estado de emergência no país em 28 de março.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 200 mil mortos e infetou mais de 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

O número de mortos provocados pela covid-19 em África subiu para 1.333 nas últimas horas, com 29.053 casos registados da doença em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Guiné Equatorial lidera em número de infeções (214) e uma morte, seguido de Cabo Verde (90 e uma morte), Moçambique (65), Guiné-Bissau (52), Angola (25 infetados e dois mortos) e São Tomé e Príncipe tem sete casos confirmados.

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