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Presidente da AMP diz que impacto financeiro da pandemia na STCP será pago pelo Estado

O presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP) disse hoje que as «responsabilidades deficitárias» fruto da pandemia da covid-19 na operação da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) serão assumidas pelo acionista Estado.

Presidente da AMP diz que impacto financeiro da pandemia na STCP será pago pelo Estado

"Não haverá nenhuma afetação financeira aos [seis] municípios devido à covid-19 (...). As responsabilidades deficitárias fruto da covid-19 na operação da STCP serão assumidas pelo acionista Estado", disse Eduardo Vítor Rodrigues que falava esta tarde na reunião de Câmara de Vila Nova de Gaia, município onde é presidente.

Os sindicatos dos motoristas manifestaram, a 08 de maio, preocupação com as consequências para a intermunicipalização dos transportes na AMP.

O porta-voz das organizações sindicais de motoristas, Jorge Costa, disse ter recebido do presidente do município de Valongo, José Manuel Ribeiro, uma cópia de um "ofício que foi enviado a todos os presidentes de câmara na sequência do buraco financeiro que a crise provocada pela covid-19 abriu" na STCP.

No ofício a que a Lusa teve acesso, o autarca expressa preocupação pela situação financeira da empresa depois da informação recolhida numa reunião a 28 de abril com o conselho de administração da STCP.

Posteriormente a STCP, a 09 de maio, disse que os impactos financeiros relacionados com a pandemia de covid-19 já foram reportados ao acionista Estado, garantindo que esses constrangimentos não têm implicações no novo contrato.

Esta tarde, numa reunião de câmara que decorreu por videoconferência, o socialista Eduardo Vítor Rodrigues foi questionado pela oposição PSD nesta autarquia sobre esta situação, tendo confirmado saber, enquanto AMPorto, que a pandemia criou "quebra de receita", falou em 7.000 passes comprados em abril face aos 200 mil habituais, mas garantiu que tem mantido "diálogo" com a tutela.

"Agora fica evidente, para quem duvidava, a necessidade de um modelo metropolitano [de transportes]. Tenho mantido frequentes contactos com o conselho de administração [da STCP] e com o senhor ministro e secretário de Estado. Há, e é público, um problema acrescido porque um dos seis municípios está a suscitar, legitimamente, a revisão do processo e o pior que podia acontecer era um bloqueio, mas temos documentos e reuniões que me dão confiança de que não temos de duvidar que teremos a situação [da perda de receita] pela covid-19 resolvida por via do Governo", descreveu.

A STCP é a empresa que gere transportes coletivos na Área Metropolitana do Porto, estando em curso um processo de municipalização por parte dos concelhos do Porto, Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Gondomar, Maia e Valongo.

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