Liga dos Campeões 09/10 madrasta para o vice-campeão português

No seguimento das promessas de Michel Platini, presidente da UEFA, às filiadas com campeonatos menos cotados em liberalizar a ''elitista'' Liga dos Campeões, o sistema de apuramento para a prova principal sofreu algumas alterações, abriu uma via directa para os países cotados a partir do 13º posto do ''ranking'', mas complicou muito o acesso aos segundos classificados dos países médios, como é o caso de Porrtugal.

Segundo os moldes para a época 2009/2010, os países da terceira linha (os campeões das nações cotadas a partir do 13º lugar do ''ranking'' da UEFA) terão um trajecto próprio, com três pré-eliminatórias e um ''play-off'' final que definirá cinco apurados para a fase de grupos.

O outro caminho, que incluirá o vice-campeão português, servirá para definir os outros cinco clubes que se juntarão aos 22 com entrada directa na fase de grupos, incluindo o detentor do título, um direito que a UEFA recuperou agora.

É esta etapa que torna a missão do representante português bem mais complicada. Começará a ''candidatura'' numa pré-eliminatória com representantes dos países entre o 6º e o 15º lugares do ''ranking'' da UEFA (Portugal é o oitavo).

Se passar esta ronda, o vice-campeão nacional terá depois de disputar um ''play-off'' onde estarão os quartos classificados dos campeonatos de Inglaterra, Espanha, Itália e França (os quatro primeiros países do ''ranking'').

Face aos protestos dos ''gigantes'' europeus, que reclamaram contrapartidas neste processo de liberalização, a UEFA não cedeu neste caminho de abertura aos mais fracos, mas ofereceu alguns brindes aos poderosos.

Os países de topo, no caso os três primeiros do ''ranking'' (Inglaterra, Espanha e Itália nas contas para a época 2009/2010), ganharam mais uma entrada directa, contando garantidamente com três clubes na fase de grupos, que continuará a ter, no total, 32 representantes.