A Federação de Futebol da Arábia Saudita anunciou hoje a contratação do treinador português José Peseiro como novo seleccionador nacional.
Esta será a segunda experiência de Peseiro na Arábia Saudita, depois de ter orientado o Al Hilal, levando-o ao segundo lugar do campeonato na época de 2006/07, atrás do Al Ittihad.
Fontes da Federação saudita disseram à Agência de Notícias espanhola EFE que o contrato definitivo será assinado sábado, um dia depois da chegada do treinador luso ao país, juntamente com os seus três adjuntos, Eduardinho, Pedro Caixinha e Goran Zivanovic.
Com um vínculo inicial de três meses, José Peseiro poderá permanecer no comando técnico da selecção, caso obtenha a qualificação para o campeonato do Mundo de futebol de 2010, na África do Sul.
Contactado pela Agência Lusa, José Peseiro remeteu qualquer comentário para mais tarde.
O técnico português sucede ao saudita Naser al Yauhar, que apresentou o pedido de demissão no passado sábado, após ter perdido, na última quarta-feira, em Pyongyang, frente à selecção da Coreia do Norte, por 1-0.
Com quatro pontos em quatro jogos, a Arábia Saudita ocupa a quarta posição do Grupo 2 de qualificação para o Mundial, atrás da Coreia do Sul, primeira classificada com oito pontos, Coreia do Norte, segunda com sete pontos, e Irão, terceiro com seis.
José Peseiro vai estrear-se no comando técnico da selecção saudita frente à selecção iraniana, a 28 de Março, em Teerão.
Três dias depois, a Arábia Saudita recebe os Emirados Árabes Unidos, ultimo classificado do grupo com apenas um ponto, deslocando-se em Junho ao terreno da Coreia do Sul (10/06), antes de terminar a fase de apuramento em casa, diante da Coreia do Norte (17/06).
Na qualificação asiática, os dois primeiros de cada um dos dois grupos conseguem entrada directa para o Mundial, enquanto os terceiros classificados vão disputar um ''play-off'', a duas mãos, cujo vencedor jogará nova eliminatória decisiva frente à Nova Zelândia.
Aos 48 anos, o ex-treinador-adjunto de Carlos Queiroz no Real Madrid já comandou o Nacional e o Sporting, em Portugal, o Al Hilal, na Arábia Saudita, e o Panathinaikos, na Grécia, além dos romenos do Rapid, que deixou em Janeiro último.