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Movimentações de carga e passageiros no porto de Díli reduzidas devido à pandemia

A pandemia da covid-19, especialmente entre abril e junho, fez baixar as operações portuárias do porto de Díli, tanto em termos de carga como de passageiros, segundo dados da autoridade portuária a que a Lusa teve acesso.

Movimentações de carga e passageiros no porto de Díli reduzidas devido à pandemia

Os dados indicam que nos primeiros nove meses do ano o porto de Díli movimentou um total de 31.106 contentores, menos 525 contentores (1,67%) do que em igual período do ano passado.

A queda deveu-se, em particular, à descida de quase 11% no número de contentores exportados (menos 1.328 para um total de 10.865), com uma subida ligeira de 0,46% para 15.857 no número de contentores importados.

Uma análise detalhada dos dados mostra que entre abril e junho a movimentação de contentores ficou aquém da média mensal (cerca de 3.400), registando apenas cerca de 2.600 por mês.

Valores que se verificaram tanto nos contentores importados como exportados.

Em termos de volume, porém, a queda foi ainda mais significativa, com uma redução de quase 32% ou menos 89 mil toneladas para apenas 195 mil toneladas, em contraste com as quase 285 mil toneladas movimentadas nos primeiros nove meses de 2019.

O porto de Díli movimentou menos quase 4.000 toneladas de arroz (menos 6,18%) para um total de 63,2 mil toneladas e menos 10.800 toneladas de cimento, uma queda de 7,68% para 130,4 mil toneladas.

Em termos da restante carga a descida foi de 88% para apenas 5,5 mil toneladas, em contraste com as quase 44 mil toneladas importadas entre janeiro e setembro de 2019.

Registou-se igualmente uma queda acentuada na importação de madeiras, com uma descida de 77% para 315 toneladas, menos 1.062 toneladas que no ano passado.

Em sentido inverso esteve apenas o combustível, com Timor-Leste a importar desde o inicio do ano mais de 1,1 mil milhões de quilolitros, grande parte no mês agosto, o que representa 6,5 vezes mais que no primeiros nove meses de 2019.

Os efeitos da pandemia, especialmente nos meses de abril e maio fizeram-se igualmente sentir no número de passageiros, carga e veículos transportados entre Díli e a ilha de Ataúro e o enclave de Oecusse.

Assim, entre janeiro e setembro viajaram 65.900 passageiros domésticos, menos 22,44% ou 19 mil passageiros que em igual período do ano passado, ou uma média mensal de 7.300.

As quedas mais acentuadas ocorreram em abril e maio quando apenas viajaram respetivamente 506 e 3.876 pessoas, tendo os números mais elevados do ano ocorrido em agosto (11 mil) e setembro (13 mil).

Os meses de agosto e setembro foram os de maiores movimentações no porto, tanto em termos de carga como de passageiros.

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