Declarações após o jogo Gil Vicente-Rio Ave (2-0), da oitava jornada da I Liga portuguesa de futebol.
“Achámos que a estratégia era a adequada para vencer o Gil Vicente. Sabíamos que íamos ter dificuldades. Queríamos um ataque com um ponta de lança mais móvel [Gelson Dala], que criasse problemas na defesa adversária e espaços para outros jogadores romperem. Mas, cometemos muitos erros individuais na primeira parte, que, a este nível, se pagam caro. Sofremos um autogolo.
A aposta no Bruno [Moreira] foi para criar uma frente de ataque mais forte. Criámos oportunidades na segunda parte. Lembro-me de três, pelo Filipe [Augusto], pelo [Carlos] Mané e pelo [Gelson] Dala. Infelizmente, não fomos eficazes. Arriscámos tudo. Criámos problemas até ao último minuto, quando sofremos um golo contra a ‘corrente do jogo'.
O Gil Vicente organizou-se bem e criou-nos problemas no contra-ataque. Queríamos ter ganhado, porque este jogo dava-nos três pontos e o acesso a um objetivo, que era a Taça da Liga. O próximo jogo é difícil, na nossa casa [com o Boavista]. Queremos e podemos fazer melhor.
Temos pena de não termos conseguido ganhar, para a estreia dele [Costinha] no campeonato ser muito positiva. É um grande profissional. Teve oportunidade na semana anterior para a Taça de Portugal [triunfo sobre o Monção, por 2-1] e voltou a ter hoje. Teve um rendimento positivo e saiu por opção estratégica, não pela ‘performance'.
Queria dar um abraço muito forte da minha parte às famílias das pessoas que, infelizmente, faleceram nesta semana: o senhor Reinaldo Teles [ex-dirigente do FC Porto], uma pessoa com quem partilhei parte da minha vida [enquanto jogador do FC Porto] e o ‘mister' Vítor Oliveira, um treinador de referência no futebol português. São duas pessoas que deixaram o futebol português muito mais pobre. O futebol é muito importante para nós, mas a perda de pessoas é algo muito mais importante”.