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Exportações cabo-verdianas caíram 18,5% até novembro mas aceleraram no final do ano

As exportações cabo-verdianas caíram 18,5% de janeiro a novembro, para 41 milhões de euros, essencialmente peixe e conservas, mas chegaram ao final do ano a recuperar, segundo dados do Banco de Cabo Verde (BCV) compilados hoje pela Lusa.

Exportações cabo-verdianas caíram 18,5% até novembro mas aceleraram no final do ano

De acordo com um relatório estatístico do BCV, nos 11 meses de 2020 já contabilizados, as exportações de bens totalizaram 4.543 milhões de escudos (41 milhões de euros). Deste volume, quase 1.210 milhões de escudos (10,9 milhões de euros) foram exportados em outubro e novembro, recuperando assim de fortes quebras em abril e maio, período de confinamento generalizado da população devido à pandemia de covid-19.

Novembro foi mesmo o valor mais elevado do ano em exportações, com 607 milhões de escudos (5,5 milhões de euros), muito acima dos quase 180 milhões de escudos (1,6 milhões de euros) exportados em maio, segundo os dados do BCV.

No mesmo período, janeiro a novembro, de 2019, as exportações cabo-verdianas tinham chegado ultrapassado os 5.572 milhões de escudos (50,4 milhões de euros), pelo que 2020 representa uma quebra de 18,5% nessas vendas ao exterior, em que mais de 80% continuam a ser de produtos do mar, nomeadamente conservas e peixe congelado.

Menos de 10% dessas exportações são produtos transformados no arquipélago, essencialmente calçado e vestuário.

Segundo dados anteriores do Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde, Espanha é o país que mais compra os produtos cabo-verdianos, com uma quota superior a 60%, mantendo uma forte atividade na indústria conserveira, essencialmente na ilha de São Vicente.

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