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Presidente do Belenenses SAD afirma que só há reforços se vender jogadores

O presidente do Belenenses SAD, Rui Pedro Soares, afirmou hoje que a formação da I Liga portuguesa de futebol só se irá reforçar no mercado de inverno se conseguir vender jogadores, mas mostrou confiança no atual plantel.

Presidente do Belenenses SAD afirma que só há reforços se vender jogadores

O treinador Petit tem vindo a pedir, desde o início da época, um avançado com características diferentes dos atuais dianteiros dos ‘azuis’, algo que a direção ainda não conseguiu satisfazer.

“Reconheço que é um pedido do treinador e percebe-se que um avançado com determinadas características não é algo que disponhamos neste momento, mas estamos confiantes que os nossos avançados vão ter melhor desempenho. Se não houver vendas de jogadores, dificilmente contratamos o avançado que precisamos e não vamos contratar por contratar, não pode ser um qualquer”, frisou.

Em relação ao dossiê do guarda-redes André Moreira, que tem estado afastado da competição devido a abordagens de outros clubes para a sua aquisição, Rui Pedro Soares explicou que “tem de haver uma proposta que interesse ao clube e ao jogador”, o que não sucedeu com as duas recebidas até então pelo atleta.

O dirigente da equipa lisboeta falou aos jornalistas numa conferência de imprensa através da Internet, na qual abordou vários tópicos da realidade atual do futebol e sobretudo do Belenenses SAD, que se encontra em zona de despromoção, com 12 pontos, embora Rui Pedro Soares admita que não atribui “grande importância à posição”.

“À 14.ª jornada, temos de prestar atenção à pontuação e não à posição. Esperava ter mais dois ou três pontos, tenho noção que estamos a passar por uma fase pior, mas sei que a seguir a uma fase má vem uma fase boa. Espero que comece já com o Tondela”, apontou, em alusão à receção à equipa beirã, na segunda-feira, a contar para a 15.ª ronda do campeonato.

A relação entre Petit e Rui Pedro Soares é “excelente, a melhor relação possível entre treinador e presidente”, estando ambos “alinhados num projeto coerente e sólido”, que passa por tornar o Belenenses SAD numa equipa que aposta “fortemente na formação e em dar oportunidade aos produtos da formação de jogarem”.

“O plantel do Belenenses SAD tem muitos jovens, muitos sub-23, e não é por acaso. Foi um caminho que iniciámos, quisemos que fosse assim e estamos satisfeitos com essa nossa aposta”, realçou.

O quadro epidemiológico da covid-19 em Portugal tem aumentado substancialmente e verificam-se alguns surtos em equipas de futebol, mas Rui Pedro Soares sublinhou que “a população que vive no futebol profissional está mais segura se houver jogos do que se não houver”, dada a quantidade de testes de despistagem realizados para poderem competir.

“É impossível haver um caso positivo que não seja detetado. O futebol é uma indústria e a indústria neste país não está parada, o que parou foi o comércio e agora as escolas. Somos uma indústria como qualquer outra porque estamos a funcionar, mas em termos de testagem e presença de médicos estamos acima de qualquer outra”, disse.

Em termos financeiros, os clubes de futebol atravessam dificuldades, devido sobretudo à “queda de receitas” como a venda de jogadores, pois “o número de transações é baixíssimo”, ou a bilheteira, os quais estão “há praticamente 10 meses amputados”, numa situação que podia levar à falência do Belenenses SAD e de muitos outros clubes em caso de nova paragem.

“Os acionistas do Belenenses SAD tiveram de colocar um milhão e meio de euros para fazer face a despesas inadiáveis de tesouraria. É uma realidade que admito que esteja a acontecer na grande maioria dos clubes de futebol”, explicou.

Em agosto, o presidente dos ‘azuis’ confirmou negociações para construir um centro de estágio “de excelência” e fixar-se no município de Grândola, tendo agora revelado que espera, “em fevereiro, ter concluído o protocolo”, numa relação com a Câmara Municipal local que “tem sido intensa”, com o desejo de, na temporada 2021/22, a mudança estar concluída.

“Irmos assentar a nossa casa em Grândola e representar uma região do país que tem 500 mil habitantes e pouca visibilidade e voz, está a dar muito ânimo. Com o fecho do mercado e jogos de três em três dias, não vamos adiantar muito mais, mas tenho grande expectativa em ter algo para apresentar em fevereiro”, ressalvou.

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