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Motociclismo: André Pires com Miguel Oliveira no Mundial de velocidade, mas em motas elétricas

O português André Pires torna-se este ano no segundo português no Mundial de velocidade em motociclismo, depois de Miguel Oliveira, mas será o primeiro a tripular motas elétricas.

Motociclismo: André Pires com Miguel Oliveira no Mundial de velocidade, mas em motas elétricas

"Foi um desafio impressionante, ainda nem acredito. Foram anos a tentar entrar no campeonato do mundo, a tentar fazer o máximo de provas internacionais. É um sonho tornado realidade", disse o piloto de Vila Pouca de Aguiar (Vila Real) à Agência Lusa.

André Pires é um dos 18 pilotos confirmado na terceira temporada de MotoE, a categoria de motas elétricas que acompanha o Mundial de velocidade, em que milita Miguel Oliveira, e que inclui ainda as categorias Moto3, Moto2 e MotoGP.

No entanto, ao contrário das três categorias principais, a MotoE apenas está presente em alguns dos circuitos do Mundial de MotoGP.

O calendário de 2021 arranca em 02 de maio, em Jerez de la Frontera (Espanha), tendo seis provas na Europa.

O piloto português, que foi campeão nacional de 125GP em 2011, campeão nacional de Superstock 600 em 2012 e campeão nacional de Superbikes em 2014, conta, ainda, no currículo com sete participações no Grande Prémio de Macau (melhor lugar foi um 13.º) e uma na TT Ilha de Man.

André Pires contactou várias equipas e a Avintia mostrou interesse nos serviços do piloto transmontano, que ainda terá de encontrar patrocínios para a equipa.

"Se não conseguir patrocínios, vou ter de pôr o dinheiro do meu bolso e hipotecar tudo, a casa, o carro, o cão, tudo, mas não quero perder esta oportunidade", frisou à Agência Lusa.

Para cumprir "o sonho", terá, "provavelmente", de deixar o emprego a tempo inteiro, para uma empresa de produção de eletricidade.

"É um campeonato do mundo, com um nível de exigência muito grande, pelo que terei de me dedicar a tempo inteiro à preparação", explica.

O objetivo passa por "aprender" e "tentar ser o melhor dos oito 'rookies' [estreantes]" do campeonato.

Um dos poucos apoios com que conta é o do município de onde é natural, mas acredita que "é possível" encontrar parceiros que o apoiem nesta "aventura".

Certo é que o sonho não fica por aqui e, depois da presença em MotoE, que tenciona repetir em 2022, sonha ainda com o MotoGP.

"É uma questão de adaptação e oportunidade. Mas, de qualquer forma, já estou dentro do campeonato do mundo", frisa.

Ao todo, serão 18 pilotos de 10 países diferentes que irão competir este ano, incluindo o campeão de 2019, o italiano Matteo Ferrari ou a espanhola Maria Herrera.

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