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Crónica: Santa Clara de luxo banaliza Paços de Ferreira nos Açores

O Santa Clara venceu hoje o Paços de Ferreira por 3-0, nos Açores, num jogo de luxo da equipa açoriana, que banalizou a equipa adversária, no encontro que marcou o regresso dos adeptos ao estádio devido à covid-19.

Crónica: Santa Clara de luxo banaliza Paços de Ferreira nos Açores

Embalado pelos adeptos, o Santa Clara chegaria ao intervalo a vencer por 2-0, com golos de Allano e Cryzan, aos 10 e 45 minutos. No segundo tempo, a equipa da casa alargaria a vantagem com um tento de Carlos Júnior, aos 56 minutos.

Num jogo marcado pelo regresso do público ao estádio, os adeptos do Santa Clara tiveram logo motivos para sorrir aos 10 minutos. Allano aproveitou o espaço concedido e atirou uma ‘bomba’ de pé esquerdo, que só acabou no fundo das redes do Paços de Ferreira. Um grande golo do brasileiro a abrir o marcador nos Açores.

Catapultado pelo golo e entusiasmado com a onda de apoio que chegava das bancadas, a equipa açoriana, mostrando até uma agressividade invulgar, dominou o jogo e encostou o Paços de Ferreira junto da sua baliza.

A equipa de Pepa não conseguiu construir a partir de trás, porque existia sempre um jogador açoriano a fazer pressão alta ao homem da bola. A equipa insular imprimiu um ritmo intenso e com isso conseguia chegar com perigo à baliza contrária.

Só com o jogo a caminhar para o intervalo é que o Paços de Ferreira conseguiu subir no terreno, também proporcionado pela postura do Santa Clara, que, estando em vantagem, passou a apostar mais na contenção.

Numa altura em que jogo estava equilibrado, aos 41 minutos, após um canto, Luther Singh tocou a bola com a mão. O lance foi analisado pelo VAR primeiro e depois pelo próprio árbitro Manuel Mota, que acabou por marcar grande penalidade.

Chamado a converter, Cryzan atirou para a defesa de Jordi, mas, na recarga, o brasileiro marcou mesmo. Os açorianos chegavam ao intervalo com uma vantagem justa de dois golos.

Na retoma do jogo, o Santa Clara continuou por cima no encontro, perante um Paços de Ferreira mais passivo que não conseguia reagir à agressividade dos açorianos. Aos 50 minutos, do ‘meio da rua’, Carlos Júnior ainda tentou fazer um golaço, mas a bola acabou por cima.

Aos 56 minutos, o Santa Clara iria chegar ao terceiro golo numa grande jogada coletiva. Combinação a ‘régua e esquadro’ entre Hide e Cryzan, com o japonês a cruzar para a finalização de primeira de Carlos Júnior. A confiança da equipa açoriana dava frutos e resultava em lances de elevada nota artística.

A equipa de Pepa, com dificuldades em construir, conseguiu criar perigo aos 68 minutos. João Pedro, recém-entrado, rematou forte, obrigando Marco à primeira grande defesa da tarde. O guardião açoriano voltou a segurar a vantagem confortável aos 78 minutos após um remate de longe de Fernando Fonseca. Aos 80, num canto Dor Jan também cabeceou por cima.

Com o jogo a caminhar para o fim, o Santa Clara resguardou-se enquanto o Paços de Ferreira procurou subir no terreno. Os pacenses nunca desistiram, mas os centrais açorianos, sempre bem posicionados, foram resolvendo as iniciativas dos ‘castores’, que tiveram sempre dificuldades em penetrar no bloco defensivo da equipa de Daniel Ramos.

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