Os quatro jogos do Euro2020 de futebol que se vão realizar no estádio olímpico de Baku, no Azerbaijão, só podem contar com uma lotação de 50% de público, devido à pandemia de covid-19, anunciaram hoje as autoridades azeris.
A decisão foi tomada durante uma reunião entre membros do governo do Azerbaijão e representantes da comissão organizadora do Euro2020, que só será realizado em 2021 por causa da pandemia, e foi revelada em comunicado pela federação de futebol do país, que vai acolher três jogos da primeira fase (grupo A) e um dos quartos de final do torneio.
O estádio olímpico de Baku tem capacidade para quase 70.000 espetadores, quase a mesma capacidade da Arena Gazprom, em São Petersburgo, que também foi recentemente autorizada pelas autoridades russas a cobrir 50% da sua capacidade.
A capital do Azerbaijão, que já sediou a final da Liga Europa entre Chelsea e Arsenal (4-1) em 2019, receberá quatro partidas do Euro2020, três da primeira fase do grupo A.
A partida entre País de Gales e Suíça será disputada em 12 de junho, depois jogam a Turquia e o País de Gales, em 16 de junho, e a Suíça e a Turquia, no dia 20 do mesmo mês.
As partidas dos ‘quartos' que, além de Baku, também vão ser disputadas em Munique (Alemanha), Roma (Itália) e São Petersburgo, serão disputadas em 03 de julho.
Esta decisão foi tomada um dia depois de o governador da Baviera, na Alemanha, e a Federação de Futebol da Irlanda, países que também vão acolher jogos da competição, terem manifestado dúvidas quanto à possibilidade de serem autorizados estádios cheios no Euro2020, adiado para este verão devido à pandemia de covid-19.
A UEFA tem como objetivo acolher os jogos do Euro2020, que coroará o sucessor de Portugal, vencedor do Euro2016, com o máximo número de espetadores possível, com a opção de estádios vazios completamente excluída.
"Cada cidade deverá garantir que terão adeptos", realçou o presidente do organismo, Aleksander Ceferin, que terá em 19 de abril uma reunião definitiva sobre possíveis alterações.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.890.054 mortos no mundo, resultantes de mais de 133 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.