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Covid-19: Pandemia «ilustrou» preparação para «salto» mais rápido para digital - Governo

O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, destacou hoje que a pandemia de covid-19 «ilustrou a capacitação» e «preparação» das sociedades para «mais rapidamente darem o salto para uma tecnologia digital».

Covid-19: Pandemia «ilustrou» preparação para «salto» mais rápido para digital - Governo

Apesar das “muitas dificuldades” e da “dor” que a covid-19 provocou, “esta pandemia ilustrou também a capacitação que as sociedades têm e a preparação, a disponibilidade, para mais rapidamente darem o salto para uma tecnologia digital”, disse o ministro.

Numa cerimónia em Sines, no distrito de Setúbal, o governante argumentou também que a pandemia levou a “uma maior necessidade por parte de atores de todo o mundo” de “identificarem quais as melhores localizações para os investimentos” na área das tecnologias digitais.

“E, a partir daí, o caso português torna-se mais óbvio”, frisou o ministro, para vincar o potencial do país para a transição digital.

Pedro Siza Vieira discursava na cerimónia de apresentação do projeto Sines 4.0, que envolve a instalação de um megacentro de dados nesta cidade do litoral alentejano, promovido pela empresa de capitais anglo-americanos start campus.

Na cerimónia, que foi presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital alertou que “o desafio” que é lançado agora ao país, e que este deve enfrentar na próxima década, “é como assegurar que estas oportunidades” de investimento “se concretizam”.

E, para tal, é preciso “conhecer melhor” e “dar a divulgar aquilo que são as infraestruturas [nacionais] em matéria de conectividade digital”, indicou.

“Temos muita disponibilidade de fibra ótica no país, mas ela não está totalmente aproveitada” e “não é integralmente conhecida, nem de nós, nem do resto do mundo”, avisou o ministro.

Pedro Siza Vieira deixou também o alerta de que é preciso “assegurar que os processos de licenciamento e de aprovação destes projetos”, na área das tecnologias digitais, “acontecem de forma suficientemente rápida, para que outros não aproveitem melhor oportunidades menos óbvias” do que as que surgem em Portugal.

“Depende de nós e acho que este projeto, que pode ajudar a capacitar a aceleração destas mudanças de que precisamos, merece esse apoio”, para ajudar a concretizá-lo, afiançou.

O denominado Sines 4.0, o projeto prevê um investimento de “até 3.500 milhões de euros” num ‘campus Hyperscaler Data Centre’, com capacidade até 450 Megawatts (MW), que “criará até 1.200 postos de trabalho diretos altamente qualificados e pode vir a gerar 8.000 novos empregos indiretos até 2025”, segundo a empresa promotora.

Com início de construção previsto para 2022, envolvendo 900 pessoas numa primeira fase e até 2.700 no total, o Sines 4.0 deverá inaugurar, no final de 2023, o primeiro dos cinco edifícios projetados.

Além de apresentar hoje o investimento, a start campus – empresa detida pelos norte-americanos da Davidson Kempner Capital Management LP (Davidson Kempner) e pelos britânicos da Pioneer Point Partners – assinou com a AICEP Global Parques o contrato do direito de superfície do terreno onde está previsto “nascer” o megacentro de dados.

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