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Jorge Jesus: «O mais importante foi a vitória»

Declarações de Jorge Jesus após o jogo Benfica–Santa Clara (2-1), da 29.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.

Jorge Jesus: «O mais importante foi a vitória»

“O mais importante foi a vitória. Foi um jogo bem disputado. O Benfica encontrou um opositor que disputou o jogo e que nos dificultou a nossa primeira fase de jogo. O Santa Clara não teve muitas oportunidades de golo. Teve a do golo e pouco mais. O Benfica não teve muitas, mas teve mais.

Sabíamos que ia ser um jogo difícil. Os jogadores do Benfica fizeram tudo para vencer o jogo. A equipa soube defender o jogo. Está muito difícil ganhar pontos. A vitória do Benfica não tira mérito ao que o Santa Clara fez hoje aqui. É a evolução do futebol português e isso é que é importante.

Tínhamos quatro jogadores em risco com os cartões amarelos. Hoje, o Weigl perdeu muitas bolas com medo de ver o cartão amarelo. A jogada do cartão amarelo dele não é pensada. A do Otamendi, com o Benfica a vencer (2-1), ele quis defender a equipa. De que me interessa não jogarem com o Tondela e tê-los para O FC Porto se eu não vencer em Tondela. Não vou gerir os jogadores em função disso. Quando apanharem amarelo apanham.

O Taarabt está numa altura do ano em que está no Ramadão. Quando jogam a este nível competitivo têm dificuldades. Andámos com pinças desde que começou. Ele tem jogado, por muito que o tenho poupado ao longo da semana, ele sentiu uma dor muscular. Ficou de fora e penso que não vai ficar de fora só neste jogo. Ele estava num período muito bom e faz-nos falta.

Para chegar mais à frente não podemos perder mais pontos, como aconteceu com o Gil Vicente. Não podemos perder golos dentro da pequena área, como hoje aconteceu com Seferovic e Darwin.

Para o final do campeonato, a partir do momento em que não ganhámos ao Gil Vicente disse que as nossas esperanças ficaram mais reduzidas. Matematicamente é possível. Faltam cinco jogos, ou seja 15 pontos. Corremos para o segundo lugar, porque é aquele que fica mais próximo. Temos de fazer a nossa parte, que é ganhar, e esperar para ver o que acontece com os rivais que estão à nossa frente (FC Porto, segundo, e Sporting, líder).

Mantenho o que penso como treinador. Se eu estiver na frente da classificação, acredito que o que está em primeiro tem mais possibilidade de ser campeão, nem que tenha um ponto de avanço. Pela forma de jogar das equipas, não acredito que quem está em primeiro não jogue melhor que os outros. Quem está em primeiro é porque tem jogado melhor e quem está melhor é o Sporting.

Pelo que vemos no dia-a-dia, as pessoas que têm possibilidade tomar a decisão em relação aos eventos ao ar livre. Para mim deveria haver público. Mas, como o futebol é um problema para os políticos. Ainda bem que permitiram a manifestação do 25 de abril, se eu pudesse também lá estaria. O futebol tem condições para controlar os espetadores. Há condições, do ponto de vista logístico, para haver público nos estádios. Se houver vontade política, há condições para haver público. Por exemplo, joga o Tondela com o Famalicão quantas pessoas lá estão? Duas, três mil. Há condições para haver jogos de futebol com o mínimo de público. Os portugueses são um povo que ensinam aos outros o que é partilhar e ter regras coletivas. Os políticos portugueses devem estar orgulhosos como povo que têm.”

Confira aqui tudo sobre a competição.

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