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Álvaro Pacheco: «Claramente, isto é um sonho»

Declarações de Álvaro Pacheco, treinador do Vizela, após o jogo da 34.ª e última jornada da II Liga de futebol entre Vizela e Vilafranquense (5-2), que hoje decorreu em Vizela

Álvaro Pacheco: «Claramente, isto é um sonho»

"Claramente, isto é um sonho. Fomos percebendo que esta equipa estava determinada, que era corajosa e que, nos momentos de adversidade, soube aprender e a sair da sua zona de conforto. A equipa teve ambição e acreditou que o sonho era possível, toda a cidade se apaixonou pela equipa e criou-se um espírito fabuloso, é uma felicidade tremenda.

O jogo que marcou a curiosidade do povo português com o Vizela foi com o Benfica na época passada [Taça de Portugal]. Sabíamos que era importante manter a maior parte da base da temporada anterior e sermos criteriosos nas escolas. Fomos o melhor ataque, das melhores defesas, temos o 'rei' das assistências, foram 26 jogos sem perder, a subida é inteiramente merecida. O Estoril Praia e o Vizela foram as equipas mais regulares e mereceram a subida, mas também deixo uma palavra para o Arouca e para a Académica e seus treinadores.

(Futuro?) Tenho mais um ano de contrato, este projeto alicia qualquer treinador, mas no futebol tudo pode acontecer de um momento para o outro. Foquei-me exclusivamente no Vizela, agora vou festejar e depois vou sentar-me com o meu representante.

Passei a acreditar [que era possível subir] nos momentos de dificuldade e adversidade, aí eles não abalaram, senti que tinha um grupo de campeões, também o espírito que se foi criando, sempre a acreditar que era possível, criou-se aqui um conto de fadas.

Nesses momentos foram de aprendizagem, nesses momentos lancei-lhes novos desafios para os estimular e deram sempre uma resposta que queriam e acreditavam e este jogo, mais uma vez, foi reflexo disso, com uma carga emocional muito grande, soube reagir muito bem às adversidades.

Eu cresci muito como treinador ao longo da época, a nossa forma de jogar foi-se alterando também.

(Treinador mais importante da história do Vizela?) Não sei, há homens muito importantes, a começar pela nossa administração, que tem uma visão fantástica, passando pelos jogadores, pelo grande ?staff' e pela minha equipa técnica.

Devo muito aos meus pais, que são uns campeões, saíram de Portugal para Angola sem nada e, do nada, fazer o que fez durante 28 anos. Depois, tiveram que sair de lá e recomeçar do zero e nunca vi o meu pai queixar-se, nunca nos faltou nada, e se sou o que sou devo-o ao meu pai."

O treinador do Vilafranquense, Carlos Pinto, não compareceu na sala de imprensa.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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