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Covid-19: Guiné-Bissau vai prosseguir vacinação, que deveria ter terminado no domingo

O secretário do Alto-Comissariado para a Covid-19 na Guiné-Bissau, Plácido Cardoso, disse hoje que a segunda fase da campanha de vacinação, que deveria ter terminado no domingo, vai prosseguir em Bissau, Biombo e Bafatá.

Covid-19: Guiné-Bissau vai prosseguir vacinação, que deveria ter terminado no domingo

"A nossa intenção é de prosseguir a vacinação com outros moldes, com a criação de brigadas que estarão em diferentes localidades e serviços sanitários", disse o médico guineense, na conferência de imprensa semanal para fazer o balanço sobre a evolução da doença no país.

Segundo Plácido Cardoso, estão já a ser formados mais técnicos de saúde, para que assim que houver mais vacinas a vacinação seja estendida às restantes regiões do país.

"Só com a vacina conseguimos criar imunidade comunitária, que se deseja", salientou.

Questionado sobre a afluência das pessoas à segunda fase da vacinação, o médico guineense disse ter sido "satisfatória", mas que "podia ser melhor".

A segunda fase da vacinação teve início no passado dia 22.

Desde o início da pandemia no país, em março de 2020, a Guiné-Bissau já registou 3.766 casos positivos para covid-19, tendo na última semana registado 15 novos casos, um aumento em relação às duas semanas anteriores.

Atualmente, há 174 casos ativos.

A pandemia já provocou 68 vítimas mortais e 3.518 pessoas foram dadas como recuperadas da doença.

Questionado sobre o aumento da testagem verificada na última semana, em relação às três primeiras semanas de maio, Plácido Cardoso disse que aumentou devido ao fim da greve dos técnicos de saúde afetos ao combate à pandemia, que reivindicavam o pagamento de subsídios em atraso.

"Também temos vindo a aplicar novas estratégias. Não ficarmos passivos. Estamos a ir testar os funcionários e técnicos de saúde, como funcionários afetos a outras instituições públicas e escolas", disse, salientando que na próxima semana o número de pessoas testadas será muito maior.

"Quanto mais testarmos, melhores condições existem para conhecer a curva da nossa pandemia", disse.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.543.125 mortos no mundo, resultantes de mais de 170,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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