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Cartão Vermelho: Luís Filipe Vieira suspende funções como presidente do Benfica

O empresário Luís Filipe Vieira comunicou hoje a suspensão «com efeitos imediatos» do exercício de funções como presidente do Benfica, no âmbito da operação ‘Cartão Vermelho’.

Cartão Vermelho: Luís Filipe Vieira suspende funções como presidente do Benfica

“O Benfica está primeiro. Perante os eventos dos últimos dias, no âmbito da operação ‘Cartão Vermelho’, em que sou diretamente visado, e enquanto o inquérito em curso puder constituir um fator de perturbação, suspendo, com efeitos imediatos, o exercício das minhas funções como presidente do Sport Lisboa e Benfica, bem como de todas as participadas do clube”, comunicou o advogado de Luís Filipe Vieira, à porta do Tribunal Central de Instrução Criminal.

O dirigente dos ‘encarnados’ apelou ainda “a todos os benfiquistas para que se mantenham serenos na defesa do bom nome da grande instituição que é o Benfica”.

O advogado Magalhães e Silva, que representa Luís Filipe Vieira, sublinhou que uma suspensão do exercício de funções não significa uma renúncia ao cargo, com a decisão a ser comunicada “em simultâneo à comunicação social e às estruturas interessadas”.

“[Luís Filipe Vieira] está em completa serenidade, que é revelada exatamente por este comunicado, que revela, como compreendem, um sentido da responsabilidade entre a sua posição pessoal e a posição institucional e a prevalência da posição institucional sobre a posição pessoal”, concluiu o advogado, em declarações aos jornalistas.

O empresário e presidente do Benfica Luís Filipe Vieira, de 72 anos, foi um dos quatro detidos na quarta-feira numa investigação que envolve negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros, com prejuízos para o Estado e algumas sociedades.

Segundo o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) estão em causa factos suscetíveis de configurar "crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento de capitais".

Para esta investigação foram cumpridos 44 mandados de busca a sociedades, residências, escritórios de advogados e uma instituição bancária em Lisboa, Torres Vedras e Braga. Um dos locais onde decorreram buscas foi a SAD do Benfica que, em comunicado, adiantou que não foi constituída arguida.

No mesmo processo foram também detidos Tiago Vieira, filho do presidente do Benfica, o agente de futebol Bruno Macedo e o empresário José António dos Santos, conhecido como “o rei dos frangos”.

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