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B SAD protagoniza 11.ª troca de treinadores na I Liga em 2021/22

O B SAD voltou a mexer no comando técnico da equipa principal, afastando Filipe Cândido e promovendo temporariamente o adjunto Franclim Carvalho, na 11.ª mudança de treinadores na I Liga portuguesa de futebol em 2021/22.

B SAD protagoniza 11.ª troca de treinadores na I Liga em 2021/22

Franclim Carvalho vai orientar o Belenenses SAD em Famalicão, em jogo em atraso da 16.ª ronda, e, talvez, contra o FC Porto, no domingo, para a 18.ª, enquanto o técnico Filipe Cândido oficializa a rescisão contratual, confirmou hoje à Lusa fonte oficial do clube.

O adjunto de Petit, técnico principal que agora está no Boavista e que tinha começado a época nos ‘azuis’, saindo à oitava jornada, não é visto como um interino pela estrutura diretiva, podendo ficar de forma definitiva se os resultados agradarem.

Ao comando do Belenenses SAD, Filipe Cândido, ainda a oficializar a rescisão, obteve três vitórias, em 10 jogos, em todas as competições, com o último dos triunfos, na jornada passada, com o Arouca, por 2-1.

O clube encontra-se na 18.ª e última posição, com 11 pontos, a quatro pontos da zona de permanência direta.

Foram precisos apenas cinco dias para nova ‘chicotada’ na I Liga, depois de Lito Vidigal ter deixado o Moreirense, ao fim de apenas cinco partidas, dando lugar a Ricardo Sá Pinto.

No final de dezembro, Jorge Jesus tinha abandonado o comando técnico do Benfica após temporada e meia, naquela que foi a sua segunda passagem pelo clube. Em 15 jogos na atual edição da I Liga, o técnico de 67 anos alcançou 12 vitórias, um empate e duas derrotas, ambas caseiras perante Portimonense (1-0) e Sporting (3-1).

Antes, em 19 de dezembro, Ivo Vieira foi afastado do comando do Famalicão, também após 15 jornadas, com o clube na 16.ª e antepenúltima posição e sem vencer há quatro encontros.

Na jornada anterior, Nuno Campos tinha deixado o Santa Clara, apenas após nove jogos no comando da equipa açoriana, depois de ter iniciado a ‘dança de treinadores’ na edição 2021/22 do campeonato, à oitava ronda, na sequência da saída Daniel Ramos, que solicitou a libertação do Santa Clara, então 15.º colocado, com seis pontos, para assumir o comando dos sauditas do Al Faisaly.

O técnico foi substituído interinamente pelo adjunto Tiago Sousa e, mais tarde, a título definitivo, por Mário Silva.

A saída de Nuno Campos, de 46 anos, ocorreu pouco tempo depois de Jorge Simão ter deixado o comando do Paços de Ferreira, no sábado, face aos maus resultados.

O técnico, de 45 anos, abandona o leme do emblema pacense depois do desaire caseiro perante o Gil Vicente (1-0), o quarto consecutivo, interrompido na estreia de César Peixoto, com um triunfo em casa do Tondela (1-0).

Ao serviço dos Paços de Ferreira, Jorge Simão obteve apenas seis triunfos em 23 encontros oficiais para todas as competições, entre I Liga (duas), taças de Portugal e da Liga (uma em cada competição) e Liga Conferência Europa (as restantes três), com destaque para o triunfo diante do Tottenham, de Inglaterra, por 1-0.

Jorge Simão sucede a João Henriques, que em 01 de dezembro acertou a rescisão de contrato com o Moreirense, também devido aos maus resultados.

Na altura, João Henriques, de 49 anos, tinha deixado os minhotos na 16.ª posição, de acesso ao ‘play-off’ de permanência, com nove pontos, apenas um acima da zona de descida direta, após uma vitória - 2-1 na receção ao Arouca, à sétima jornada) -, seis empates e cinco derrotas.

Dias antes, o Boavista promoveu o regresso de Petit à sua casa de partida enquanto jogador e treinador, na sequência da rescisão com João Pedro Sousa, que, então, assumiu ter recebido uma “proposta irrecusável de um clube estrangeiro”.

Com dois triunfos, cinco empates e cinco derrotas no campeonato, o técnico, de 50 anos, deixou o Boavista em 11.º na I Liga, com 11 pontos, dois acima do lugar de 'play-off' e três sobre a zona de despromoção direta, estando há nove rondas consecutivas sem vencer.

A saída de João Pedro Sousa foi idêntica à de Daniel Ramos, que, à oitava jornada, solicitou a sua libertação do Santa Clara, que era 15.º colocado, com seis pontos, para assumir o comando dos sauditas do Al Faisaly, sendo substituído por Nuno Campos.

Em 2021/21, a ‘dança’ dos treinadores começou invulgarmente apenas nessa ronda, algo que não acontecia há quase 20 anos, englobando ainda a saída de Petit do Belenenses SAD, que treinava desde janeiro de 2020, no 17.º e penúltimo posto, com quatro pontos.

O atual técnico do Boavista foi rendido por Filipe Cândido, recrutado à União de Leiria, da Liga 3, que se estreou na I Liga.

À 11.ª jornada, foi a vez do espanhol Júlio Velázquez, entretanto substituído por Vasco Seabra, não resistir a tantos desafios sem vencer pelo Marítimo, deixando-o em 17.º e penúltimo, com sete pontos, depois de seis derrotas, quatro empates e uma vitória.

Mudanças de treinador na edição 2021/22 da I Liga portuguesa de futebol:

8.ª Santa Clara, Daniel Ramos por Nuno Campos

8.ª Belenenses SAD, Petit por Filipe Cândido

11.ª Marítimo, Julio Velázquez por Vasco Seabra

12.ª Boavista, João Pedro Sousa por Petit

12.ª Moreirense, João Henriques por Lito Vidigal

14.ª Paços de Ferreira, Jorge Simão por César Peixoto

14.ª Santa Clara, Nuno Campos por Mário Silva

15.ª Famalicão, Ivo Vieira por Rui Pedro Silva

15.ª Benfica, Jorge Jesus por Nélson Veríssimo

16.ª Moreirense, Lito Vidigal por Ricardo Sá Pinto

17.ª Belenenses SAD, Filipe Cândido

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