Covid-19: Contágios diminuem em Espanha com a incidência a cair 91 pontos

Contudo, a pressão nas admissões em hospitais (15,1%) e nas unidades de cuidados intensivos (23,6%) mantém-se praticamente, registando diariamente quase as mesmas altas que internamentos.

A atualização do Ministério da Saúde sobre a evolução da pandemia de covid-19, publicada hoje e que recolhe dados a partir de segunda-feira, refere que o número de infeções diminui face ao mesmo dia da semana passada (quase 135 mil) e que a incidência em 14 dias diminui para pela primeira vez desde 19 de outubro, quando chegou a 43 casos.

Na semana passada, a Espanha registou picos máximos de infeções: 134.942 na segunda-feira, 179.125 na terça-feira (recorde máximo), 159.161 na quarta-feira, 162.508 na quinta-feira e, de sexta a domingo, 331.467.

O número de infetados com sintomas detetados atingiu uma média diária entre 35.000 e 40.000, enquanto os assintomáticos representavam mais do dobro, cerca de 90.000 cidadãos, e entre 20.000 ou 25.000 infetados, a sua situação não foi reportada.

No último dia foram registadas 284 mortes, um número diário semelhante ao de 04 de março (291), poucos dias após o início da quarta vaga, e na última semana morreram 564 pessoas devido ao novo coronavírus.

A taxa de letalidade da doença covid-19 é de 1,1%, embora em números absolutos o número de mortes cresça em relação às semanas anteriores, quando a média ficou em torno de 470.

A covid-19 provocou 5.543.637 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.