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Pequim-2022: Noruega domina quadro de medalhas e Kamila Valieva os Jogos

A Noruega, com 37 medalhas, incluindo 16 de ouro, foi o país em destaque nos Jogos Olímpicos de Inverno que hoje encerraram em Pequim, na China, marcados ainda pelo caso de ‘doping’ da patinadora russa Kamila Valieva.

Pequim-2022: Noruega domina quadro de medalhas e Kamila Valieva os Jogos

Pequim2022 teve um pouco de tudo, desde alguns casos de ‘doping’, com destaque para Kamila Valieva, e covid-19, uma fina camada de neve e tempestades de neve, posições políticas, pouco público, mas também conquistas desportivas em abundância.

A Noruega terminou no topo do quadro de medalhas de Pequim2022, à frente da Alemanha, com 27, incluindo 12 de ouro – repetindo ambos as posições de 2018 - e da anfitriã China, com 15, nove das quais de ouro, que superou os Estados Unidos (25, oito).

A patinadora russa Kamila Valieva, de apenas 15 anos, chegou a Pequim como uma das principais candidatas às medalhas, graças aos seus inéditos saltos quádruplos, mas acabou por ser falada pelas piores razões e saiu pela porta pequena.

Valieva começou a sua participação vencendo a prova por equipas, à frente das americanas e das japonesas, em 07 de fevereiro, mas no dia seguinte foi notificada de um controlo de ‘doping’ positivo a um teste realizado em 25 de dezembro.

Com recursos e procedimentos, Valieva, o COI e a Agência Mundial Antidopagem (AMA) tentaram desvendar o imbróglio, e ainda estão, dado a patinadora, como menor, ser imputável, pelo que foi autorizada a continuar em prova.

O COI avisou que os resultados eram provisórios e não atribuía medalhas até que o caso fosse resolvido - o que pode levar meses – e, depois de dominar o programa curto, Valieva quebrou no ‘freestyle’ e terminou fora do pódio, desgastada pela pressão.

A ‘nata’ do biatlo, formada pelo esquiador francês Quentin Fillon Maillet, os noruegueses Johannes Boe e Marte Olsbu Roeiseland e o russo Alexander Bolshunov saíram de Pequim com cinco medalhas de ouro cada.

A chinesa Eileen Gu, coroada em ‘big air ski’ e ‘half-pipe’ e prata em ‘slopestyle’, foi a atleta em destaque em Pequim2022, graças às suas atuações e à sua história.

Nascida na Califórnia de pai americano e mãe chinesa, Gu, foco das atenções no país anfitrião, escolheu competir pela China em 2019, tornando-se um ícone do desporto.

Pequim2022, que reuniu 2.911 atletas em representação de 91 países, competindo em 109 disciplinas, decorreu sob fortes medidas sanitárias (em bolha) e sem espetadores, exceto alguns convidados pela organização, devido à pandemia de covid-19.

O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, “encerrou” os Jogos Olímpicos, que considerou uma “experiência inesquecível”, na cerimónia que decorreu em Pequim, com o apagamento da chama.

Os próximos Jogos Olímpicos de Inverno serão realizados em Itália, em Milão e Cortina d'Ampezzo, em 2026, de 06 a 22 de fevereiro.

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