QF Mundial-2022: Lewandowski contra Ibrahimovic por uma vaga no Qatar

Na final do caminho B dos ‘play-offs’ europeus, os polacos chegam ‘fresquinhos’, depois de terem ultrapassado as ‘meias’ sem jogar, face à exclusão da Rússia, pela invasão à Ucrânia, enquanto os suecos ‘suaram’ para superar a República Checa.

Em Solna, na Friens Arena, os suecos só conseguiram superar os checos após prolongamento, graças a um tento do suplente Robin Quaison, médio dos sauditas do Al-Ettifaq, aos 110 minutos.

Nas meias-finais, os suecos não contaram com Ibrahimovic, por castigo, mas o jogador do AC Milan, de 40 anos, já pode defrontar os polacos, sendo que, eventualmente, começará do banco e será lançado, se necessário, por Jan Andersson.

Do outro lado, estará, certamente no ‘onze’ Robert Lewandowski, o temível ponta de lança do Bayern Munique, que ganhou o ‘The Best’ da FIFA nos dois últimos anos, foi ‘Bota de Ouro’ em 2020/21 e lidera novamente a corrida a um segundo troféu de melhor marcador dos campeonatos europeus em 2021/22.

O avançado de 33 anos soma já 31 golos na ‘Bundesliga’, em 27 jogos, mais 12 na Liga dos Campeões, depois do ‘hat-trick’ na receção aos austríacos do Salzburgo (7-1), que colocou os bávaros nos quartos de final da competição.

Lewandowski é a grande esperança dos polacos, que vão ser comandados pela primeira vez em jogos oficiais por Czeslaw Michniewicz, depois da ‘fuga’, pós fase de grupos, do português Paulo Sousa, que foi treinar os brasileiros do Flamengo.

Como anfitriã, a formação polaca é favorita, mas a Suécia venceu os últimos seis confrontos diretos, o derradeiro por 3-2 (‘bis’ de Emil Forberg e um tento de Viktor Claesson, contra um ‘bis’ de Lewandowski), na terceira jornada do Grupo E do Euro2000.

Face a esse resultado, os suecos venceram o agrupamento, também à frente de Espanha e Eslováquia, seguindo para os oitavos de final (1-2 com a Ucrânia), enquanto os polacos ficaram em último e foram desde logo eliminados.

A Polónia, terceira classificada em 1974 e 1982, procura a nona presença no Mundial, e segunda consecutiva, enquanto a Suécia, vice-campeã em 1958 e terceira em 1950 e 1994, tenta a 13.ª, sendo que também esteve na Rússia, em 2018.

Além da final entre Polónia e Suécia, realiza-se apenas a que coloca frente a frente Portugal e a Macedónia do Norte, no Dragão, já que o País de Gales, que bateu em casa a Áustria por 2-1, com um ‘bis’ da Gareth Bale, espera ainda pelo adversário, que sairá do embate adiado entre Escócia e Ucrânia.

Os vencedores dos três caminhos dos ‘play-offs’ qualificam-se para a fase final, juntando-se, entre os europeus, a Alemanha, Bélgica, Croácia, Dinamarca, Espanha, França, Inglaterra, Países Baixos, Sérvia e Suíça.