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Crónica: Benfica rejuvenescido fecha campeonato com vitória em Paços de Ferreira

O Benfica venceu hoje no reduto do Paços de Ferreira, por 2-0, com um ‘bis’ de Henrique Araújo, na última jornada da I Liga, em jogo marcado por muitas ausências, várias despedidas e algumas estreias.

Crónica: Benfica rejuvenescido fecha campeonato com vitória em Paços de Ferreira

O jovem avançado foi a figura maior do encontro, ao anotar os dois golos da vitória, aos cinco e 44 minutos, oferecendo aos ‘encarnados’ uma vitória menos fácil do que os números possam aparentar.

O Benfica, como já se sabia, termina o campeonato no terceiro lugar, com 74 pontos, enquanto o Paços de Ferreira mantém 38 e à condição o 10.º lugar.

César Peixoto, no Paços, tinha muitas baixas, mas valeram-lhe os regressos, entre os quais os de Hélder Ferreira, Juan Delgado e, especialmente, de Gaitán, para minimizar os estragos, num ‘onze’ com cinco novidades.

Entre lesões, castigos e opções técnicas, Veríssimo despediu-se do Benfica com uma revolução no ‘onze’, no qual apenas repetiram Gilberto e Gil Dias, a par de Helton Leite e de João Mário os mais velhos de uma equipa claramente a apontar ao futuro.

Cinco dos eleitos para a equipa inicial tinham menos de 100 minutos disputados na Liga (Helton Leite, Henrique Araújo, Tiago Gouveia, Sandro Cruz e Tomás Araújo), havendo ainda a possibilidade de estreia absoluta para Martim Neto e Diego Moreira, dois dos três campeões da Youth League convocados.

O restante elemento, Henrique Araújo, fez três golos nessa vitória histórica com os austríacos do Salzburgo (6-0) e voltou a mostrar a boa relação com a baliza na Mata Real, ao anotar os dois golos da vantagem dos ‘encarnados’ ao intervalo.

No primeiro foi isolado por Tiago Gouveia, sobre a esquerda, e no segundo emendou um cruzamento de Gil Dias, da direita.

O resultado era algo pesado, mas explicava-se pela diferenciadora capacidade finalizadora das duas equipas, com o Paços a reagir bem ao melhor arranque adversário, muita dessa reação a partir da ‘régua’ de Gaitán, cujos passes saíam sempre com esquadria.

Beneficiou disso Hélder Ferreira, sobretudo, protagonista de um dos dois lances mais perigosos da formação nortenha, aos 44 minutos, mas Helton Leite estragou-lhe os festejos, vencendo o ‘duelo’, como já fizera antes, aos 22, ao próprio Gaitán.

O Benfica foi sempre mais prático e rápido a chegar à baliza contrária, para satisfação dos muitos adeptos presentes no estádio, sempre suaves na resposta aos erros defensivos e às confusões próprias de uma equipa com poucas rotinas, face a um Paços que gosta de trabalhar mais o seu jogo.

A segunda parte teve menos momentos junto das duas balizas, ainda assim Henrique Araújo ainda espreitou em dois momentos o seu terceiro da noite, para sempre marcada como estreia de Martim Neto e Diego Moreira pela equipa principal.

Helton Leite, aos 76 minutos, e André Ferreira, nos descontos, brilharam nas respetivas balizas, negando golos a Denilson Júnior e a Yaremchuk, respetivamente.

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