Jogos em direto
Jogos terminados
Próximos jogos
Jogos na televisão
Uma época com dificuldades a nível desportivo, financeiro, infraestrutural e até sanitário ditou a despromoção do Belenenses SAD ao escalão secundário do futebol português, após uma temporada passada nos lugares de descida da I Liga.
O ‘nulo’ em Arouca, na última jornada, ‘deitou por terra’ qualquer réstia de esperança que ainda sobrava aos ‘azuis’, que estavam obrigados a vencer e a esperar que Tondela e Moreirense ‘escorregassem’ para poder chegar ao ‘play-off’ com o terceiro da II Liga.
Para a história fica o lamentável episódio em que o Belenenses SAD entrou em campo só com nove futebolistas - todos da equipa sub-23 -, na receção ao Benfica, da 12.ª jornada, devido a um surto de covid-19 que assolou o clube, num jogo terminado logo no início da segunda parte, quando o resultado era bastante favorável às ‘águias’ (7-0).
Após um tranquilo 10.º lugar no ano anterior, Petit manteve-se no comando técnico da equipa lisboeta, mas o início foi desastroso, com quatro desaires e quatro igualdades a abrir, o que ditou a sua saída - deu o lugar a Filipe Cândido e rumou ao Boavista.
A primeira de apenas cinco vitórias, todas elas como visitado, surgiu à 10.ª jornada, frente ao Santa Clara (2-1), no primeiro jogo no novo ‘tapete’ do Estádio Nacional – o anterior, muito deteriorado, levou o Belenenses SAD a jogar as suas primeiras quatro partidas caseiras em Leiria.
Nessa altura, os ‘azuis’ ocupavam a mais alta posição que conheceram nesta edição, o 14.º posto, sendo que só estiveram uma ronda acima da ‘linha de água’, pois, logo de seguida, aconteceu o surto de covid-19, que ‘atirou’ a equipa para último.
Cinco derrotas consecutivas deixaram o Belenenses SAD mais ‘afundado’, seguindo-se um triunfo sobre Arouca (2-1), que, de forma inesperada, foi a derradeira partida de Filipe Cândido, que alegou “motivos pessoais” e foi substituído por Franclim Carvalho.
O antigo adjunto de Petit iniciou com quatro desaires e uma igualdade, até derrotar o Vitória de Guimarães no seu sexto jogo e, entre as jornadas 25 e 31, reduziu distâncias para a salvação, com duas vitórias e quatro empates, embora tenha sido insuficiente.
O médio Afonso Sousa, de 22 anos, foi o jogador em maior destaque dos ‘azuis’, juntamente com o guarda-redes Luiz Felipe e os experientes Carraça, Yohan Tavares e Cafú Phete, num conjunto que teve o pior ataque da prova (23 golos), com Safira a apontar seis golos e Abel Camará cinco.
