O FC Porto venceu hoje o Estoril Praia por 6-0, na 14.ª e última jornada da fase de apuramento de campeão de juniores, numa goleada amarga para os ‘dragões’, que ficaram a dois golos do título.
Perante o triunfo do Benfica frente ao Sporting de Braga, por 3-0 - com três golos nos minutos finais -, que manteve igualdade pontual entre os dois conjuntos no topo da tabela, os ‘azuis e brancos’ teriam de ter vencido por oito tentos.
Os nortenhos até estiveram perto de chegar a essa fasquia, mas apenas na segunda parte, quando marcaram todos os golos, por Rui Monteiro (46 e 90+4 minutos), Tiago Antunes (65), Giorgi Abuashvili (73), Jorge Meireles (82) e Serifo Nhaga (88).
Sabendo que apenas a vitória interessava, e com uma boa margem de golos, o FC Porto até entrou bem, mais dominador, mas foi desperdiçando chances, nomeadamente quando Jorge Meireles e Umaro Candé, antes de meia hora, tiveram dois remates no ‘ferro’.
O Estoril não conseguia sair em contra-ataque, mas focava-se em proteger, com eficácia, a sua baliza, mantendo o ‘nulo’ ao intervalo.
No regresso do descanso, o FC Porto entrou a todo o gás, e demorou apenas 15 segundas para inaugurar o marcador, numa jogada de Rui Monteiro, que deu mais embalo e confiança à equipa.
Perante um adversário praticamente inofensivo e que aos 59 minutos ficou reduzido a 10 unidades, pela expulsão com vermelho direto de Rodrigo Ribeiro, após entrada dura sobre um oponente, os nortenhos não sentiram dificuldades em ampliar a vantagem.
Aos 65 minutos, Tiago Antunes, numa jogada de envolvência, apontou o 2-0, e, já depois de algum desperdício da equipa, o récem-entrado Giorgi Abuashvili apontou o terceiro, aos 73.
O FC Porto sabia que a diferença de golos podia ser fundamental nesse critério de desempate com o Benfica e continuou a acelerar até chegar à goleada, com os tentos de Jorge Meireles (82 minutos) e Serifo Nhaga (88).
Com as notícias de que no outro jogo as ‘águias’ estavam a vencer, o público ainda empurrou a equipa para dilatar o marcador, mas o melhor que o FC Poro conseguiu foi chegar a um sexto golo, num ‘bis’ de Rui Monteiro, já aos 90+4, insuficiente para a matemática do título.