O belga Lennert Van Eetvelt foi o melhor no final dos 134,6 quilómetros entre Bruntál e Dlouhé Stráne, na República Checa, cortando a meta com o tempo de 3:48.27 horas, relegando o espanhol Alejandro Franco e o australiano Rudy Porter para o segundo e o terceiro lugares, respetivamente.
Pouco depois chegariam Pedro Silva e Hélder Gonçalves, em 14.º e 15.º, respetivamente a 1.21 e 1.22 minutos do vencedor.
Tal como na primeira tirada em linha, hoje a fuga do dia teve dois corredores, Enzo Leijnse (Países Baixos) e Mattéo Vercher (França), que chegaram a ter uma vantagem superior a dois minutos, uma diferença que foi caindo por obra do pelotão, que aumentou o ritmo da perseguição à passagem do quilómetro 80.
Nos 30 quilómetros finais, surgiram as maiores dificuldades, com o grupo, em que seguiam Silva e Gonçalves, já reduzido a apenas 23 corredores.
O ‘pelotão’ foi perdendo elementos e, na aproximação à meta, foi o belga Lennert Van Eetvelt a destacar-se, numa tirada em que Pedro Pinto foi 36.º, João Medeiros e Afonso Silva, respetivamente 43.º e 44.º, e Fábio Fernandes 78.º.
“A etapa de hoje foi muito difícil, por isso terminar entre os 15 primeiros é muito bom. O Pedro Silva é um corredor muito bom que está a mostrar as suas qualidades, a mesma coisa se aplica ao Hélder Gonçalves que hoje também esteve muito bem”, estimou o selecionador nacional, José Poeira, citado em comunicado da Federação Portuguesa de Ciclismo.
Após a segunda etapa, Pedro Silva é 13.º, a 1.38 minutos do líder, Lennert Van Eetvelt, e Hélder Gonçalves ocupa o 17.º lugar, a 1.49.
“A etapa de amanhã [domingo] vai ser complicada, pois tem várias subidas e zonas bastante técnicas que requerem atenção redobrada. É possível que o final possa ser ao sprint e, nesse caso, com uma boa colocação, poderemos ter hipótese de fazer mais um bom resultado”, previu Poeira, referindo à última tirada da competição, que vai disputar-se em Jeseník, num percurso de 166,7 quilómetros.