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O Benfica conquistou hoje a Taça de Portugal de andebol feminino, ao derrotar o Colégio de Gaia na final, por 38-31, em Santo Tirso, e juntou o troféu à vitória no campeonato nacional de 2021/22, selando a ‘dobradinha’.
Depois de eliminar o Alavarium (28-26) no sábado, primeiro dia da ‘final four’ realizada na cidade nortenha, a formação ‘encarnada’ conteve a entrada ‘vigorosa’ das gaienses, que entraram a vencer por 2-0, e distanciou-se de forma irreversível nos oito derradeiros minutos da primeira parte.
As ‘águias’ chegaram ao intervalo a vencer por 20-14 e geriram a vantagem na segunda metade do desafio, tendo assim conquistado a Taça de Portugal pela sétima vez na sua história, ao quebrarem um ‘jejum’ de 30 anos sem vitórias na competição.
Melhor marcadora do Colégio de Gaia na final, com 11 golos, Bebiana Sabino saiu do banco aos 37 segundos para converter o primeiro livre de sete metros e abrir a contagem de um duelo que se manteve equilibrado até ao minuto 22, quando o treinador do Benfica, João Florêncio, pediu desconto de tempo, mesmo a vencer por 12-11.
Mais alta e mais forte no remate, a equipa campeã nacional reverteu a desvantagem inicial em cerca de três minutos e ‘disparou’ pela primeira vez no ‘marcador’ entre o minuto 10 e o minuto 20, chegando ao 9-5, com três golos da ponta esquerda Alina Molkova pelo meio.
Com as suas jogadoras a trocarem várias vezes de posições na hora de defender, o Colégio de Gaia ainda teve energia para reequilibrar o marcador por uma última vez, antes de ver as ‘águias’ desaparecerem do ‘horizonte’, com vários contra-ataques bem sucedidos até ao intervalo.
As equipas perderam rigor defensivo na segunda parte, que se refletiu no maior número de vezes em que as jogadoras apareceram isoladas perante as guarda-redes e no ritmo superior a que os golos se acumularam.
Depois da expulsão da benfiquista Mihaela Miciuna, aos 45 minutos, a formação treinada por Paula Marisa Castro ‘estancou’ a tendência para o Benfica dilatar a vantagem, mas sem capacidade para reduzir a diferença e reentrar na discussão de um troféu que já venceu por quatro ocasiões.
Além de Alina Molkova, principal goleadora ‘encarnada’, com nove tentos, o Benfica beneficiou ainda da eficácia de Maria João Unjanque (seis golos), Viktoriya Borshchenko, Rute Fernandes e Patrícia Rodrigues (cinco cada uma) para ‘cimentar’ a posição como segundo clube mais vitorioso na prova, atrás do Madeira SAD, que já a conquistou em 19 ocasiões.
