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Portugal-China: Queiroz diz que «chip mental» vai ser outro na África do Sul

O selecionador Carlos Queiroz considerou hoje que Portugal fez um “jogo conseguido” contra a China (2-0), mesmo admitindo que os jogadores “geriram o esforço” neste primeiro de quatro desafios de preparação para o Mundial2010 de futebol.

“Na África do Sul, o ‘chip’ mental vai ser outro, a atitude e determinação diferentes. Mas acho que fizemos um jogo conseguido”, analisou o técnico após o encontro disputado no Estádio Cidade de Coimbra.

Queiroz lamentou a má pontaria dos seus pupilos, lamentando a perda de situações “para fazer quatro ou cinco golos”, e reconheceu que “as muitas substituições tiraram ritmo de jogo, Portugal teve um período mais morno, com os jogadores sem se esforçar muito”.

“Portugal dominou tranquilamente, sem problemas. Cumprimos com o que estava previsto, programado para este jogo”, garantiu.

O técnico nacional disse que a China foi uma equipa “muito concentrada na defesa” e que passou os 90 minutos a “correr para trás e para a frente”.

“À semelhança do que foi hoje a China, no Mundial, a Coreia do Norte, não sendo favorito a passar à segunda fase, vai ser isto: uma equipa complicada de bater porque são jogadores de atitude séria, compenetrada no jogo e que nos 90 minutos deixam a vida em campo”, advertiu.

Queiroz não gostou dos assobios do público no Cidade de Coimbra, defendendo que essa conduta “não cai bem na generalidade do sentimento de todos os portugueses”.

“Na China, aplaudem a sua equipa de princípio ao fim e apreciam a habilidade dos jogadores portugueses”, rematou.

Apesar de um segundo tempo pouco conseguido, Queiroz lembrou que as opções para o Mundial não passam pelo que os jogadores fizeram hoje em campo, lembrando que os mesmos estão a ser seguidos há muito tempo pelo que fazem nos respetivos clubes.

“Importante é que sejam titulares nas suas equipas, joguem bem e estejam em forma. E que não se lesionem, para que na altura de escolher os 23 tenhamos mais opções para fazer as melhores escolhas”, vincou.

Queiroz falou ainda da primeira internacionalização do guarda-redes Hilário (Chelsea) e do extremo Varela (FC Porto), admitindo que, “quando se veste a camisola nacional pela primeira vez, há um peso grande, responsabilidade e ansiedade”.

“O mais importante é terem 20, 30 ou 40 internacionalizações para que nos jogos do tudo ou nada estejam libertos, estejam concentrados na tarefa da seleção e não vivam as emoções da primeira vez”, concluiu.

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