Crónica: Casa Pia e Arouca proporcionam espetáculo pobre e sem golos

No Estádio Nacional, em Oeiras, não houve qualquer arte ou engenho para desfazer o ‘nulo’, que deixa o Casa Pia na quinta posição da tabela, provisoriamente, com oito pontos e apenas um golo sofrido em cinco jogos, enquanto o Arouca é nono, com sete.

Se Filipe Martins continuou a apresentar o mesmo ‘onze’ nas cinco jornadas iniciais, o Arouca teve quatro mexidas na zona defensiva, face ao pesado desaire na receção ao Sporting de Braga, por 6-0, que permitiram, desta vez, tapar os caminhos da sua baliza.

No entanto, o Casa Pia também não mostrou apetência para tal, num encontro fraco e em ritmo digno de pré-época, que se estendeu durante os 90 minutos, com escassas aproximações relevantes às duas balizas e sem ideias para acabar a sonolência do jogo.

O Arouca dispôs de mais posse de bola nos primeiros 45 minutos, na qual um precioso desvio de João Nunes, aos 22, afastou um remate perigoso de Rafa Mújica, depois de um bom trabalho individual, sendo a única oportunidade de golo na primeira metade.

O reatamento não trouxe praticamente nada de novo, com as duas formações de novo desinspiradas nos processos ofensivos, embora a turma lisboeta tenha procurado reter mais tempo a posse de bola e ter ameaçado o golo, aos 58, pela cabeça de João Nunes.

Filipe Martins aproveitou as substituições para promover as estreias de Romário Baró e Léo Natel com a camisola dos ‘gansos’, mas sem efeitos práticos, pois foi o Arouca a criar os derradeiros lances de perigo, quando Vitinho acertou no poste, aos 73, e, no último ‘suspiro’, aos 90+6, Morlaye Sylla atirou de primeira e de longe, perto do poste.