Tatiana Pinto: «Queremos fazer ainda mais história»

“Mesmo quando sofremos um golo, nunca nos deixamos ir abaixo e conseguimos dar a volta. Sabíamos que a Islândia era uma equipa forte fisicamente, mas que o nosso jogo associativo também podia provocar muito dano. E foi isso que aconteceu.

Aquilo que pairava era muito espaço entrelinhas, quando recuperávamos. Tínhamos vontade e tínhamos pernas para aproveitar as oportunidades que surgiam. E ainda podíamos ter marcado mais alguns golos.

(Sobre o terceiro golo do jogo da sua autoria) Eu vi a (Andreia) Jacinto na área, acreditei que a bola podia passar e foi com toda a intenção do mundo que marquei.

Nem sei o que senti. Apenas o enorme apoio dos adeptos e depois toda a gente em cima de mim. Senti falta de ar e de pernas.

Ao longo destes anos, temos vindo a fazer um longo caminho e a aproximar-nos do nível das fases finais de europeus e mundiais, algo que queremos que seja uma constante.

Para mim é espetacular sentir que estou a fazer parte de algo bonito, pensar que podemos inspirar a s futuras gerações. Mas queremos fazer ainda mais história”.