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Atletismo: Maratona do Porto recupera domínio absoluto do Quénia em nova edição histórica

A maratona do Porto recuperou este domingo o domínio absoluto do Quénia nos setores masculino e feminino, materializado no renovado recorde de James Mwangui (2:08.47 horas), 11 segundos inferior à marca do compatriota Zablon Chumba.

Atletismo: Maratona do Porto recupera domínio absoluto do Quénia em nova edição histórica

O corredor, de 29 anos, foi o mais forte do elenco de atletas africanos presentes na 18.ª edição da prova, ao cruzar isolado a meta instalada no Queimódromo, sendo ladeado no pódio pelos etíopes Abraraw Misganaw Tegegne (2:10.29) e Haymanot Alew (2:11.10).

O sucessor do também queniano Zablon Chumba vai arrecadar ainda mais 5.000 euros pela vitória no setor masculino e 2.500 pelo tempo inferior a duas horas e nove minutos.

José Sousa, do São Salvador do Campo, perfilou-se como o melhor atleta português da tradicionalmente mais participada maratona nacional, repetindo o estatuto de 2018, ao alcançar o sexto posto, com uma nova marca pessoal de 2:18.34 horas, para terminar à frente de Carlos Costa, do Guilhovai, sétimo (2:20:45), e de José Moreira, 10.º (2:35.24).

Depois de três edições dominadas pela Etiópia, que ficou inesperadamente distante do pódio de 2022, o Quénia voltou a liderar nas mulheres pela primeira vez desde o recorde feminino da maratona do Porto (2:26.58 horas), cravado por Monica Jepkoech, em 2017.

Se Alice Jepkemboi Kimutai irá ser recompensada com 5.000 euros alusivos ao triunfo, o Quénia igualou mesmo a Etiópia no topo do quadro de honra feminino, ambos com sete triunfos, sendo que já não juntava êxitos simultâneos nas duas vertentes há cinco anos.

Portugal esteve durante igual período sem qualquer mulher no pódio, mas capitalizou a ausência de última hora das corredoras etíopes, motivada por problemas com os voos, para colocar Vanessa Carvalho na vice-liderança da edição deste ano e sete nomes no "top 10", destacando ainda Laura Silva (2:46:52), quinta, e Dina Nunes (2:58:55), sexta.

O percurso de 42,195 quilómetros voltou a estender-se pela frente atlântica das cidades de Porto e Matosinhos, uma vez que, à imagem da edição anterior, as obras no tabuleiro inferior da Ponte D. Luís I continuam a impossibilitar a passagem por Vila Nova de Gaia.

Já o local de chegada passou da Avenida do Parque, junto ao Parque da Cidade, para o Queimódromo, meta da maratona do Porto entre as edições de 2016 e 2019, mas onde esteve instalado um centro de vacinação e testagem à covid-19, em novembro de 2021.

O evento iniciou junto ao Sea Life, na via do Castelo do Queijo, em simultâneo com uma caminhada de cinco quilómetros, sem fins competitivos e para qualquer faixa etária, e de uma corrida solidária de 10.000 metros, cujos melhores atletas foram Rui Teixeira (31.01 minutos), do Sporting, nos homens, e Ana Dulce Félix (34.46), do Benfica, nas mulheres.

De acordo com a Runporto, as três provas reuniram quase 10.000 pessoas participantes, de 72 nacionalidades, dos quais sensivelmente 4.500 competiram na distância olímpica.

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